Fauna edáfica sob modelos em estágio inicial de restauração de floresta subtropical
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1732 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi comparar áreas submetidas a diferentes tecnologias de restauração florestal em relação à abundância, riqueza, diversidade e composição da fauna presente na serapilheira e no solo. Foram conduzidos os seguintes tratamentos: Regeneração natural (RN), Plantio de árvores em linhas de recobrimento e diversidade (L) e Nucleação (N). Uma área de mata secundária (M) foi incluída no estudo como referencial das condições do solo. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram coletadas amostras para extração da mesofauna (outubro/2012; julho e outubro/2013) e da macrofauna (junho e outubro/2013), em seis pontos de cada parcela amostral, totalizando 24 pontos amostrais por tratamento. Para coleta da macrofauna edáfica foi utilizado o método TSBF. A mesofauna foi coletada com o auxílio de um cilindro de metal e extraída utilizando Funis de Berlese-Tüllgren. Em cada ponto foi coletado separadamente serapilheira e solo e a fauna extraída foi identificada em nível de classe/ordem taxonômica. Os colêmbolos foram categorizados em tipos morfológicos. No total, considerando a mesofauna, a macrofauna e as três coletas realizadas, foram contabilizados 28618 organismos. Em relação à mesofauna edáfica, as tecnologias avaliadas não diferiram, após três anos em processo de restauração, em relação à abundância total de organismos e composição da comunidade. O índice diversidade de Shannon, na mesofauna edáfica, seguiu um gradiente de impacto antrópico, sendo superior na Regeneração natural, que não sofreu intervenções técnicas e apresentou maior teor de umidade no solo, e inferior na tecnologia plantio em linhas, que foi submetida ao controle de plantas espontâneas em área total. No caso da mesofauna da serapilheira as áreas submetidas às tecnologias não se diferenciaram em relação à riqueza média de grupos taxonômicos, abundância total de organismos e composição da comunidade. Considerando a macrofauna edáfica as tecnologias não diferiram em relação à abundância e riqueza, sendo que na avaliação de junho/2013 a RN apresentou maior índice H’ e se diferenciou em relação à composição da comunidade das demais tecnologias. Na avaliação de outubro/2013, as diferenças entre as tecnologias em relação ao índice H’ foram mais estreitas e essas não se diferenciaram em termos de composição da comunidade da macrofauna edáfica. Na macrofauna da serapilheira, em junho/2013, a RN apresentou maior riqueza e maior índice H’ quando comparada as demais tecnologias e na avaliação de outubro/2013, as tecnologias não se diferenciaram em relação à composição da comunidade, riqueza média de grupos e abundância média de organismos. No caso dos colêmbolos, as tecnologias após três anos em processo de restauração, não se diferenciaram em relação à abundância, riqueza e composição da comunidade de colêmbolos por diferentes morfotipos. A mata secundária, em relação às tecnologias de restauração florestal, apresentou maior abundância de saprófagos, predadores e maior diversidade de morfotipos de colêmbolos. Diante desses resultados recomenda-se a regeneração natural por ser a tecnologia de menor custo de implantação, seguida da nucleação e do plantio em linha. A fauna deve ser monitorada, ao longo do tempo, nas tecnologias de restauração, bem como as variáveis físicas e químicas do solo, a fim de entender possíveis mudanças na composição e diversidade de organismos. |