Homens (trans): transmasculinidades na educação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Passos, Giseli Cristina dos lattes
Orientador(a): Casagrande, Lindamir Salete lattes
Banca de defesa: Casagrande, Lindamir Salete, Luz, Nanci Stancki da, Santos, Dayana Brunetto Carlin dos, Oliveira, Megg Rayara Gomes de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4434
Resumo: No Brasil não há um levantamento aprofundado sobre a população transmasculina, o reconhecimento das identidades de gênero desses sujeitos, a invisibilidade social e política enfrentada por eles, bem como sobre as múltiplas formas e expressões de violência que os atingem diariamente. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa é investigar como se dá a inserção e permanência de homens (trans) na docência identificando tabus, desafios, obstáculos, enfrentamentos, resistência e conquistas que permeiam suas trajetórias profissionais. Para tanto foram feitas 7 (sete) entrevistas semiestruturadas, online e via WhatsApp, com homens (trans) docentes de diversas cidades do país e posterior análise de conteúdo. Procurou-se reconhecer as identidades de gênero desses sujeitos e suas performances neste contexto e registrar as múltiplas formas e expressões de violência que os atingem diariamente enquanto educadores. Observa-se que os desafios enfrentados pelos discentes transexuais são os mesmos enfrentados pelos discentes transexuais, sejam eles homens ou mulheres, a exemplo, uso do nome social, o correto tratamento de gênero, o uso do banheiro e acresce-se a questão da exposição sem consentimento que muitos homens (trans) passam em seus ambientes de trabalho o que faz com que muitos, no fim, optam pela invisibilidade dada a eles por condições hormonais, alterações corporais e retificação de documentação.