A inteligência coletiva na bioinformática: uma revisão sistemática da literatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Freitas, Rodrigo de lattes
Orientador(a): Graeml, Alexandre Reis lattes
Banca de defesa: Graeml, Alexandre Reis lattes, Peinado, Jurandir lattes, Nogas, Paulo Sergio Macuchen lattes, Berardi, Rita Cristina Galarraga lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4594
Resumo: A presente pesquisa buscou mapear os trabalhos científicos que tratam do uso de tecnologias da informação, com ênfase para a Internet, para fomentar a inteligência coletiva e obter resultados de pesquisas em biotecnologia que não seriam possíveis sem os esforços coordenados de contingentes de pesquisadores. Na busca do entendimento da relação entre Web 2.0 e bioinformática foi realizada uma revisão sistemática da literatura a partir de uma busca no GoogleScholar dos trabalhos que abordam a temática. O estudo teve uma visão epistemológica positivista, descritiva e de caráter quantitativo. A pesquisa consistiu na análise de 22 trabalhos que atenderam os critérios de inclusão no corpus da pesquisa, os quais foram classificados com base na temática principal e na temática secundária (ou acessória), conforme a preocupação e o foco dado pelos autores aos trabalhos. Como resultado, foram obtidas 6 categorias de interesse, sendo elas integração de dados, pesquisa colaborativa, serviço web, catálogo de dados, disciplina web, e web semântica. A grande maioria dos trabalhos demonstrou interesse, principal ou secundário, por integração de dados, pesquisa colaborativa ou serviços web, que representaram 82% das temáticas tratadas e evidenciam as principais contribuições que a Web 2.0 trouxe para a pesquisa em biotecnologia. Tal resultado mostra que os pesquisadores veem com grande atenção a utilização da inteligência coletiva em estudos da área, preocupando-se com a integração de grandes bases de dados, acessíveis e com boa qualidade, estimulando a pesquisa colaborativa e o engajamento dos pesquisadores. O desenvolvimento de serviços web por meio de ferramentas que facilitem e reforcem a inteligência coletiva no campo da bioinformática também mereceu atenção. A pesquisa revela que os recursos tecnológicos que facilitam o surgimento da inteligência coletiva têm proporcionado ganhos significativos para estudos da área de biologia, consolidando-se a Web 2.0 e os seus possíveis desdobramentos em uma web semântica, como recursos imprescindíveis ao desenvolvimento de pesquisa colaborativa na área.