Verificação da adequabilidade do modelo normalizado de conforto térmico utilizando a taxa metabólica determinada pelas sensações térmicas reais de usuários de ambientes industriais
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/600 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo verificar a existência da melhoria de aderência no modelo normalizado de conforto térmico (PMV), utilizando as taxas metabólicas a partir das sensações térmicas reais de usuários em ambientes industriais. Assim, o estudo determinou a taxa metabólica através de análise de regressão múltipla e pela substituição dos valores de PMV pelas sensações térmicas reais através do software específico de conforto térmico em concordância com a norma ISO 7730 de 2005 obtendo assim a taxa metabólica calculada. Com isso foram calculados novos valores de PMV utilizando os valores das taxas metabólicas, resultando em PMVtab, PMV1 e PMV2. Para verificar qual dos valores de taxa metabólica aproximou-se ao modelo PMV com sensação térmica real, foi realizada uma análise de regressão simples, obtendo-se duas equações para correção da taxa metabólica tabelada. Para verificar a validade das equações da taxa metabólica corrigida, foi procedido o cálculo do PMV em um conjunto de 30 medições. O resultado obtido para o PMV tabelado foi de R2=0,25; para o PMV corrigido, 1, R2=0,26; para o PMV corrigido 2, de R2=0,11. Isso demonstra que não houve correlação entre as sensações térmicas relatas pelos trabalhadores e os valores de PMV tabelados e corrigidos. O percentual de diferença entre o Mtabelado e o Mcorrigido 1 e Mcorrigido 2 foi na ordem de 1,66% e -0,40% respectivamente. Considera-se que para este estudo, em um conjunto de 30 medições, levando em consideração a sensação térmica real dos trabalhadores, os valores da taxa metabólica tabelada não apresentaram boa precisão, quando comparados aos valores do PMV e à sensação térmica real. Porém, pode-se considerar que se o objetivo for promover uma correção na taxa metabólica tabelada, deve-se aplicar sobre a mesma um percentual de acréscimo de 1,66%. |