Estudo comparativo na prevenção da hipotermia no transoperatório: manta versus colchão térmico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Moysés, Ariane Marques [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96444
Resumo: Comparar a eficiência dos dispositivos manta e colchão térmicos na manutenção da normotermia em pacientes nos períodos intra e pósoperatório; Analisar o período de tempo da recuperação pós-anestésica, com o uso dos dispositivos manta e colchão térmicos; relacionar a utilização dos dispositivos manta e colchão térmicos às variáveis: idade, índice de massa corpórea (IMC) e porte cirúrgico. Trata-se de estudo transversal, prospectivo, randomizado, de delineamento quantitativo, realizado na unidade de Centro Cirúrgico do Hospital das Clínicas de Botucatu, de janeiro a outubro de 2011. Participaram da pesquisa 38 pacientes que foram divididos em 2 grupos (G1 e G2), sendo ambos compostos por 19 pacientes. G1 utilizou a manta térmica com sistema de aquecimento Bair Hugger® modelo 750, sendo esta posicionada nos membros inferiores. G2 utilizou o colchão térmico com circulação de ar quente KanMedo WarmCloudTM. Inicialmente o colchão foi posicionado sobre a mesa cirúrgica a uma temperatura 37oC e insuflado, em seguida os pacientes foram posicionados em decúbito dorsal horizontal, em contato direto com o colchão. Para a coleta dos dados utilizou-se instrumento confeccionado pelo pesquisador, composto por 4 itens: caracterização do paciente, fatores relacionados ao procedimento cirúrgico, aspectos relacionados à recuperação pós-anestésica e tempo de internação. O tempo cirúrgico foi maior no grupo G2 (p=0,03), porém, não se observou aumento na incidência de hipotermia neste grupo; no G2 evidenciou-se uma tendência a menor tempo de recuperação pós-anestésica (p=0,06). A infusão de amido no intraoperatório do G2 foi maior (p=0,03), porém, não influenciou na ocorrência de hipotermia. No G2 a temperatura axilar foi maior aos 120 minutos do inicio do procedimento anestésico cirúrgico...