Propagação de trincas nos modelos de Hudson e de Forman-Newman-de Koning, via método "Fast Crack Bounds"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Machado Junior, Waldir Mariano lattes
Orientador(a): Silva Júnior, Claudio Roberto Ávila da lattes
Banca de defesa: Silva Júnior, Claudio Roberto Ávila da lattes, Deus, Hilbeth Parente Azikri de lattes, Silva Neto, João Morais da lattes, Lima, Key Fonseca de lattes, Gomes, Marcio Henrique de Avelar lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4586
Resumo: Em geral, uma parte significativa da vida de um componente mecânico ocorre com a propagação de trincas em fadiga. A Mecânica da Fratura Linear Elástica (MFLE) apresenta vários modelos de evolução que tentam predizer a vida sob fadiga. Esses modelos são classificados em: carregamento de amplitude de tensão constante (CATC) e carregamento de amplitude de tensão variável (CATV). Em geral, alguns desses modelos de propagação de trinca podem ser formulados como um problema de valor inicial (PVI). Este trabalho apresentou a extensão e adequação do método “Fast Crack Bounds” (FCB) para o estabelecimento das funções cotas, superior e inferior, para modelos de evolução do comprimento da trinca a carregamento variável. Os modelos estudados foram o de Hudson e o de Forman-Newman-De Koning (FNK). Esses modelos foram delimitados segundo os seguintes critérios: região de abrangência do modelo, ou seja, região I a III, simplicidade e difusão. Realizou-se, ainda, uma aplicação para a obtenção de uma solução numérica aproximada, a partir da média aritmética das cotas superior e inferior obtidas no método aplicado neste trabalho, quando não se conhece a lei de evolução. O desempenho do método FCB foi medido pelas funções do desvio relativo, dos erros relativos das médias das funções cotas e da razão dos tempos computacionais em relação a solução numérica pelo método de Runge-Kutta de quarta ordem (RK4), comparadas aos resultados experimentais encontrados nos trabalhos de Chang (1981), de Gróza e Váradi (2017) e de Dirik e Yalçinkaya (2016). Observou-se, para os modelos estudados que o método FCB apresenta uma aproximação satisfatória do comportamento da evolução da trinca.