Análise das imagens termográficas mamárias para detecção de tumores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Luz, Thais Gretis Rodrigues da lattes
Orientador(a): Ulbricht, Leandra lattes
Banca de defesa: Ulbricht, Leandra lattes, Botogoski, Sheldon Rodrigo lattes, Ripka, Wagner Luis lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25011
Resumo: A detecção precoce do câncer de mama desempenha um papel importante para melhorar as taxas de sobrevivência. A termografia vem sendo utilizada e têm apresentado resultados promissores no auxílio ao diagnóstico de neoplasia mamária, principalmente por ser uma técnica não invasiva, indolor, sem radiação ou contraindicações. Esta pesquisa teve como objetivo desenvolver uma avaliação de termogramas de mamas visando analisar o comportamento da distribuição térmica nas áreas tumorais. Foram coletadas imagens de mama em voluntárias, com diagnóstico de tumores benignos e malignos. O ambiente de coleta de dados foi mantido com temperatura controlada de 22ºC, sendo utilizada a câmera térmica (Fluke Ti400) para acompanhar e analisar imagens e extremos de temperatura na região da mama, em voluntárias que apresentavam o diagnóstico confirmado por exames de imagem (mamografia, ultrassom e biópsia), após um protocolo de estresse ao frio (resfriamento das mamas por meio de uma bolsa de gel com temperatura de 20 “C por 20 segundos), sendo registradas imagens por um período de 15 minutos. As análises consistiram em extração de temperaturas da região tumoral e de regiões simetricamente opostas ao tumor, para avaliar o comportamento térmico do tecido tumoral e, do tecido sadio no entorno do tumor, no tempo de oito minutos. Para tanto foi utilizado o R software. Os resultados apontam que, as temperaturas nas regiões tumorais e a densidade dos pontos quentes, tendem a ter um acúmulo maior em tumores malignos, mesmo quando comparados a regiões de irrigação sanguínea. Com relação a classificação de tumores malignos e benignos, foi observado que as temperaturas no entorno dos tumores malignos foram significativamente maiores em comparação com o entorno dos tumores benignos, além de apresentarem uma maior dispersão de todos os pontos. A variabilidade dos extremos térmicos e médias dos tumores benignos foi 29,3% e 31,71 ºC, respectivamente, enquanto que para os tumores malignos apresentou-se com 5,7% e 32,42ºC.