Ser mulher, mãe e trabalhadora:a interseccionalidade na vivência da maternidade
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25350 |
Resumo: | Estapesquisa tem por objetivo analisar como a interseccionalidade de gênero, classe e raça opera no contexto da maternidade, vivenciada por mulheres-mães-trabalhadoras no município de Pato Branco, região Sudoeste do Paraná. A pesquisa foi realizada pelo método de história de vida tópica com mães participantes de um grupo facebook, nomeado“Desapegos Mães e Filhos”, que compram, vendem e trocam roupas e objetos de suas crianças. Para a construção da análise, considerou-se as interfaces da maternidade com o trabalho, além das práticas de cuidado que perpassam a relação das mulheres com suas(os) filhas(os). Por meio da perspectiva interseccional e decolonial, analisou-se a posição das mulheres-mães nos espaços público e privado, e a construção dos papéis sociais de gênero, raça e classe no sistema moderno-colonial. A maioria das mulheres são responsabilizadas pelas funções de cuidado e pelos trabalhos domésticos, relegando o/a trabalho/carreira remunerado para um segundo plano, limitando o acesso ao exercício pleno de sua cidadania. A (re)inserção delas nesse espaço depende do acesso das crianças à instituições de cuidado, como as creches, e o acesso a oportunidades de trabalho decente que considerem o cuidado das crianças como uma responsabilidade de toda a sociedade. |