O desenvolvimento da oralidade em inglês como língua estrangeira por crianças em uma perspectiva sóciocultural
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4017 |
Resumo: | O presente trabalho visa apresentar uma pesquisa qualitativo-interpretativista (DENZIN; LINCOLN, 2006 ) à luz da Teoria Sóciocultural ( VYGOTSKY, 1998, 2001, 2007), cujo objetivo principal foi investigar como um grupo de crianças de três anos de idade, ainda não alfabetizadas em língua portuguesa, de uma escola de idiomas no sudoeste do Paraná, desenvolveram a oralidade em inglês como língua estrangeira. Especificamente, objetivou-se analisar como as crianças foram instruídas para o desenvolvimento da oralidade na língua alvo, quais tipos de atividades de oralidade foram implementadas em sala e como as crianças responderam às atividades propostas no período de realização da pesquisa. A geração de dados deu-se pela observação pessoal e gravação em áudio e vídeo de seis atividades. Os dados foram analisados à luz dos estudos de Vygotsky (1998, 2001, 2003, 2007) sobre desenvolvimento, mediação, desenvolvimento integral da criança e Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), bem como afetividade com base em Krashen (1987) e Cameron (2001) e ludicidade a partir de Rocha (2006, 2010), Tonelli (2005) e Vygotsky (1994, 2007). Os resultados alcançados permitem constatar que vários fatores, dentre os quais, a mediação, a ludicidade, a afetividade etc, precisam ser levados em consideração para desenvolver a oralidade de uma língua estrangeira em crianças que estão no processo de desenvolvimento da língua materna. Ao instruir os alunos, a professora preocupou-se em abordar os conteúdos por meio da ludicidade, afetividade, linguagem corporal, ZDP etc, para auxiliar no desenvolvimento da oralidade. As atividades propostas aos alunos focaram em temáticas e linguagem que faz parte da rotina das crianças oferecendo atividades significativas. No desenvolvimento das atividades, as crianças participaram de forma ativa identificando-se com o contexto em que estavam inseridas. Por meio desta pesquisa foi possível identificar que a utilização de instrumentos simbólicos da Teoria Sociocultural propicia o desenvolvimento integral das crianças, ou seja: desenvolvimento social, motor, cognitivo e cultural das crianças. |