Entram em cena as tecnologias de subjetivação: corpos e desejos na cinematografia brasileira pela ótica de diretoras de cinema no período de 2002 à 2012 e suas implicações para (des)construção dos gêneros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Marchesan, Aline Ariana Alcântara Anacleto lattes
Orientador(a): Teixeira Filho, Fernando Silva lattes
Banca de defesa: Teixeira Filho, Fernando Silva, Peres, Wiliam Siqueira, Garcia, Carla Cristina, Guimarães, Rafael Siqueira de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista
Dois Vizinhos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2724
Resumo: Em cenário brasileiro, os estudos de gênero se consolidam no final da década de 70, com fortalecimento dos movimentos feministas que possuíam reivindicações específicas do universo feminino. Ao longo dos anos, esta luta por direitos de igualdade, construiu uma significativa representação da imagem da mulher na sociedade, que busca ultrapassar a imagem tradicional e estereotipada, advinda de forças patriarcais e machistas. A construção dessa mudança é o resultado de muitas elaborações críticas e teóricas por parte da comunidade acadêmica que, interessada nos estudos culturais e pós-estruturalistas, começou a pensar criticamente sobre as questões de gênero, e mais especificamente sobre a posição e representação da mulher no contexto sociocultural. Portanto, compreender a analítica da categoria gênero, levou para a sociedade, o reconhecimento de uma variedade de formas de interpretação, simbolização e organização das diferenças sexuais nas relações sociais, perfilando um crítico discurso que se espalhou também pelas ciências da comunicação, sobretudo o cinema. Nesta perspectiva, a intenção desta pesquisa é apresentar um estudo sobre a imagem da mulher na cinematografia brasileira dos filmes dirigidos por mulheres no período entre 2002 a 2012. Os filmes foram selecionados e categorizados de acordo com uma ficha de análise em três diferentes categorias, filmes que reforçam a identidade da mulher, filmes que questionam a identidade da mulher e filmes que desconstroem a identidade da mulher e, diante disso, busca apresentar uma reflexão que vai além da categorização identitária, como um modo de interrogar a construção de premissas definidoras de gêneros e aliando-se ao conceito de performatividade para abordar a impossibilidade de definição de identidades, por meio de características normalizadas para a definirem.