Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Santos, Myrna Wolff Brachmann dos |
Orientador(a): |
Osório, Antônio Carlos do Nascimento |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/2868
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Resumo: |
Este relatório de pesquisa constitui uma exposição do estudo dos quatro filmes de animação da série Shrek – Shrek (2001), Shrek 2 (2004), Shrek Terceiro (2007), Shrek para Sempre (2010) – realizado com o objetivo de descrever e analisar os processos de subjetivação que produzem a personagem Shrek. Os estudos de Michel Foucault foram tomados como referencial teórico-metodológico destacando-se as noções de sexualidade, normalização e subjetivação. Os filmes, destacados em sua capacidade pedagógica, oferecem e propõe alternativas de subjetivação, além de modelos e exemplos de modos de ser, pensar e agir. Diversos elementos que compõem os filmes foram trazidos ao texto e analisados segundo os processos de subjetivação da personagem analisada. Foram percorridos os momentos em que o ogro é apresentado como anormal e monstruoso, passando pelos mecanismos que amenizam a sua feiúra, docilizando sua imagem, conferindo-lhe a característica de possuidor de sentimentos, ao se sentir rejeitado ou com medo, ao ser capaz de amar e de chorar, entre outros processos, que vão caracterizando-o como humanizado, até, por fim, ser apresentado como herói no ato mesmo em que salva a sua família e com isso salva a si mesmo. Defende a ideia de que a personagem do ogro sofre um processo de subjetivação, que o torna mais ou menos normalizado, no qual se destaca o uso da sexualidade exercida por Shrek em conformidade com as normas sociais que a regem. Ao sujeito espectador, infante (ou não), os filmes da série Shrek oferecem uma ideia de humanização, de família, de felicidade, e ainda de conformação às normas que regem socialmente o uso da sexualidade. Os processos que tornam a personagem de Shrek normalizada, bem como, e de certa forma, humanizada, são tratados como ofertas exemplares e modelares de como cuidar de si, de como existir, de como agir de modo mais ou menos ajustado às normas, de como pensar sobre si e transformar-se a si mesmo. São, em suma, possibilidades múltiplas de subjetivação oferecidas aos sujeitos espectadores. |