Análise do efeito do estresse térmico por calor na produtividade de operadores em uma fundição

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Soares, André Luiz
Orientador(a): Xavier, Antonio Augusto de Paula
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/935
Resumo: A Ergonomia busca em sua essência adaptar o trabalho ao homem, usando de diversas ferramentas para atingir este objetivo, entre elas a análise ambiental. As características do ambiente como ruído, temperatura e iluminação podem influenciar o trabalho de um funcionário, e por isso necessitam ser avaliadas para verificar o seu efeito sobre a saúde dos trabalhadores e sua capacidade de trabalho. O estresse térmico, causado por calor, é a condição onde tanto o sistema fisiológico quanto o sistema psicológico são afetados pela temperatura do ambiente em que se encontra, quando esta temperatura encontra-se em níveis extremos, e pode causar efeitos como: hipertermia, tontura, desidratação, dor de cabeça, entre outros. A proposta desta pesquisa foi avaliar o efeito quantitativo que os sintomas de estresse térmico podem causar na produtividade de operadores em uma fundição. Foram empregadas duas normalizações para analisar o estresse térmico: ISO 7243 (1989), a qual apresenta a metodologia do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG), e ISO 7933 (2004), a qual apresenta a Taxa Requerida de Suor. Após a coleta de dados ambientais e pessoais em seis pontos diferentes do layout da fábrica, realizou análises de correlação e regressão linear entre os índices de estresse térmico e a produtividade para verificar a relação entre as mesmas. Os resultados demonstraram que a produtividade é inversamente proporcional ao nível de estresse térmico, e que o índice que apresenta a melhor correlação com a produtividade é o IBUTG, com coeficiente de determinação 94,05%, o que significa que 94,05% da variação encontrada para o tempo de vazamento de peças, indicador de produtividade, é justificada pela variação do índice IBUTG, indicador de estresse térmico. Os demais índices apresentaram correlações de 82,16% e 78,26%, e a regressão linear proporcionou em todos os métodos determinar uma equação para prever a produtividade em função da variação do estresse térmico.