Diagnóstico e proposta de modelo assistencial de uma operadora de planos de saúde do interior do Paraná (estudo de caso)
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campo Mourao |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Inovações Tecnológicas
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4996 |
Resumo: | Os custos assistenciais para os sistemas de saúde suplementar no Brasil têm se elevado cada vez mais, pois o cliente é atendido de forma fragmentada, onde a tecnologia médica é supervalorizada. O próprio beneficiário gerencia a sua saúde, onde ele mesmo determina qual médico especialista irá procurar, ou mesmo qual medicamento irá ingerir. Diante das dificuldades enfrentadas pela saúde suplementar, com a presente pesquisa pretendeu-se sugerir uma proposta de mudança no modelo assistencial atual de uma operadora de planos de saúde do interior do Paraná, para redução de custos e melhoria na qualidade assistencial, visando a sustentabilidade da mesma. Trata-se de estudo de caso transversal, epidemiológico e descritivo. Foram coletados dados secundários no banco de dados da operadora, referente ao período de 2014 a 2018, foi realizada análise epidemiológica descritiva da carteira total de beneficiários, assim como perfil de utilização dos serviços de saúde e custos assistenciais. Os dados levantados puderam alertar para a tendência que outras operadoras também têm sofrido, como o alto número de idosos na carteira, custos altos nessa faixa etária, assim como maior utilização dos serviços de saúde. Os custos com internação (atenção terciária) são elevados quando comparados com outros serviços. O índice de sinistralidade da operadora também é preocupante, pois representa que suas despesas estão próximas a superarem suas receitas. O modelo assistencial proposto foi uma combinação entre duas metodologias encontradas na literatura: Atenção Primária em Saúde – APS e Estratégia Saúde da Família – ESF, onde utilizam-se quatro principais pilares: acesso, longitudinalidade, integralidade e a coordenação do cuidado por equipe multiprofissional com médico de família e comunidade, e também monitoramento da saúde dos beneficiários na proximidade de seu contexto social, sanitário e familiar, utilizando as visitas domiciliares para contato constante e gerenciamento programado. Portanto, atingiu-se os objetivos estipulados na presente pesquisa. Ressaltou-se que caberá aos gestores da operadora a tomada de decisão posterior para adoção do modelo sugerido. |