Avaliação de dose periférica em equipamentos de radioterapia com feixes de fótons de diferentes energias
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24547 |
Resumo: | Atualmente, os equipamentos mais utilizados para radioterapia são os aceleradores lineares que podem empregar tanto feixe de fótons como elétrons na faixa de megavoltagem nos tratamentos oncológicos. Embora o planejamento em radioterapia minimize as doses recebidas por estruturas adjacentes e radiossensíveis fora da região que se deseja tratar, é relatado na literatura que as doses periféricas recebidas durante a aplicação do tratamento dependem das configurações da máquina e da técnica utilizada, além da anatomia do paciente. Tendo em vista a proteção radiológica dos pacientes oncológicos e a minimização dos efeitos biológicos da radiação ionizante, este trabalho teve como objetivo quantificar a dose periférica em diferentes equipamentos de radioterapia com fótons de mesma energia e também com energias diferentes. As irradiações foram realizadas com dois aceleradores lineares da acelerador linear (modelo CL600CD e CL2100). Para a avaliação da dose foram utilizados detectores termoluminescentes de fluoreto de lítio dopado com magnésio e titânio (LiF: Mg, Ti), disponíveis comercialmente com o nome de TLD100, calibrados para cada equipamento e energia. A dose periférica foi avaliada irradiando um simulador antropomórfico adulto (Alderson Radiation Therapy Phanton – ART-210), com os detectores TLD100 inseridos ou posicionados em diferentes regiões do simulador (cristalinos direito e esquerdo, tireoide, mama esquerda, abdômen e gônadas). No planejamento, o isocentro foi posicionado na região da cabeça do simulador e irradiado com 20 Gy empregando feixes de fótons de 6 MV de dois equipamentos aceleradores e feixes de 6 e 15 MV do mesmo equipamento acelerador. Em todas as irradiações foi empregado o mesmo tamanho de campo (5 x 5 cm²) e a mesma dose no isocentro. Observou-se que quanto mais distante do isocentro, menor foi a dose periférica. Observamos experimentalmente que, mesmo utilizando tamanho de campo relativamente pequeno, há uma diferença na dose periférica de até 275% na região do abdome, quando considerados fótons de 6 MV provenientes de equipamentos aceleradores diferentes. |