Avaliação de dose periférica em equipamentos de radioterapia com feixes de fótons de diferentes energias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Derenevick, Josiane Querino do Nascimento lattes
Orientador(a): Malthez, Anna Luiza Metidieri Cruz lattes
Banca de defesa: Malthez, Anna Luiza Metidieri Cruz lattes, Pereira, Danielle Filipov lattes, Schelin, Hugo Reuters lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/24547
Resumo: Atualmente, os equipamentos mais utilizados para radioterapia são os aceleradores lineares que podem empregar tanto feixe de fótons como elétrons na faixa de megavoltagem nos tratamentos oncológicos. Embora o planejamento em radioterapia minimize as doses recebidas por estruturas adjacentes e radiossensíveis fora da região que se deseja tratar, é relatado na literatura que as doses periféricas recebidas durante a aplicação do tratamento dependem das configurações da máquina e da técnica utilizada, além da anatomia do paciente. Tendo em vista a proteção radiológica dos pacientes oncológicos e a minimização dos efeitos biológicos da radiação ionizante, este trabalho teve como objetivo quantificar a dose periférica em diferentes equipamentos de radioterapia com fótons de mesma energia e também com energias diferentes. As irradiações foram realizadas com dois aceleradores lineares da acelerador linear (modelo CL600CD e CL2100). Para a avaliação da dose foram utilizados detectores termoluminescentes de fluoreto de lítio dopado com magnésio e titânio (LiF: Mg, Ti), disponíveis comercialmente com o nome de TLD100, calibrados para cada equipamento e energia. A dose periférica foi avaliada irradiando um simulador antropomórfico adulto (Alderson Radiation Therapy Phanton – ART-210), com os detectores TLD100 inseridos ou posicionados em diferentes regiões do simulador (cristalinos direito e esquerdo, tireoide, mama esquerda, abdômen e gônadas). No planejamento, o isocentro foi posicionado na região da cabeça do simulador e irradiado com 20 Gy empregando feixes de fótons de 6 MV de dois equipamentos aceleradores e feixes de 6 e 15 MV do mesmo equipamento acelerador. Em todas as irradiações foi empregado o mesmo tamanho de campo (5 x 5 cm²) e a mesma dose no isocentro. Observou-se que quanto mais distante do isocentro, menor foi a dose periférica. Observamos experimentalmente que, mesmo utilizando tamanho de campo relativamente pequeno, há uma diferença na dose periférica de até 275% na região do abdome, quando considerados fótons de 6 MV provenientes de equipamentos aceleradores diferentes.