Silagem do bagaço de sorgo sacarino
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1726 |
Resumo: | No Brasil o sorgo sacarino é utilizado para a geração de etanol e o bagaço é queimado em caldeiras industriais ou depositado no solo poluindo o ambiente. O presente estudo avaliou o desempenho das plantas de sorgo e o valor nutricional da silagem do bagaço dos genótipos visando à nutrição de ruminantes. Os experimentos foram implantados no campus da UTFPR em Dois Vizinhos-PR. O primeiro ensaio foi estabelecido no dia 02 de outubro de 2012 usando os genótipos ADV 2010, Hunnigreen, Sugargraze, Volumax, BR 505, 503, 501 e o segundo em 2013 no dia 27 de novembro avaliando os materiais ADV 2010, Sugargraze, Hunnigreen, EX 5110, BR 506, 508, 509 e 511. O delineamento experimental empregado foi o de blocos ao acaso com três repetições, analisando os resultados por meio da ANOVA e comparando as médias pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade de erro. As variáveis de campo avaliadas foram à altura de plantas (Alt Pl), produção de massa verde (Prod MV), percentual de folhas, colmo e panículas em relação à planta, produção de colmos despalhados (Prod Col Desp), produção de colmos inteiros (Prod Col Int), diâmetro de colmos (Dia Col), produção de caldo (Prod Cal) e graus Brix (oBrix). Após a extração do caldo das plantas, fez-se a trituração e acondicionamento da forragem em silos por 60 dias e no bagaço, estimou-se o rendimento de matéria verde (MV). Na silagem do bagaço aferiuse a capacidade tampão (CT), potencial hidrogeniônico (pH), matéria seca (MS), matéria mineral (MM), proteína bruta (PB), extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHT), carboidratos não fibrosos (CHNF), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), lignina (LIG) e digestibilidade “in vitro” (DIGIV). Não ocorreu distinção significativa (P>0,05) entre os genótipos sobre a produção de MV e, no cômputo geral, na segunda safra o rendimento foi menor e repercutiu na redução da produção de bagaço. Na silagem do bagaço o percentual de MS foi de 32,3% e de 33,1%; a FDN de 73% e 65,8%, PB de 3,8 e 5,9%; pH de 3,7 e 3,7; CT de 9,8 e 10,7 e. mg MS-1; a quantidade de CHNF foi de 11,1 e 13,5%; DIGIV da MS de 36,9 e 62,4%, para os bagaços produzidos dos materiais cultivados nas safras 2012/2013 e 2013/2014 respectivamente. Os genótipos híbridos tiveram um melhor desempenho agronômico enquanto que as variedades foram mais eficientes nos índices bromatológicos. E apesar do elevado percentual de FDN e o baixo nível proteico, é possível alimentar os ruminantes com esse coproduto. |