Valor nutricional de silagens de sorgo reensiladas com o uso de inoculante microbiano
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
Brasil VET - DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA Programa de Pós-Graduação em Zootecnia UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/44948 |
Resumo: | O objetivo com este estudo foi determinar o efeito da reensilagem após 24 horas de exposição ao ar e do uso de inoculante (Lactobacillus plantarum + Propionibacterium acidipropionici) no valor nutricional de silagens de sorgo. Oito carneiros foram distribuídos em dois quadrados latinos 4x4 para a avaliação do consumo, da digestibilidade, do balanço de nitrogênio e do comportamento ingestivo. O ensaio in situ foi realizado com quatro vacas da raça Holandês fistuladas no rúmen em blocos ao acaso com esquema de parcelas subdivididas. As médias foram submetidas à análise de interação e caso significativa foi desdobrada. Caso não significativa, os fatores foram comparados separadamente pelo teste de F a 5% de significância. O consumo de proteína bruta foi 21% maior nas silagens sem inoculante. O consumo e a digestibilidade dos carboidratos não fibrosos foi, em média, 48% e 13% maior, respectivamente, nas silagens sem inoculante e que não foram reensiladas. A digestibilidade da matéria seca e da proteína bruta foi 9% e 32,5% menor, respectivamente, nas silagens inoculadas. A quantidade de nitrogênio ingerida foi 17,5% menor nas silagens inoculadas. A excreção de nitrogênio na urina e o nitrogênio retido foram 38% e 88% maiores, respectivamente, nas silagens sem inoculante. O tempo de alimentação foi 14% menor e o tempo de ócio foi 10% maior para os animais alimentados com as silagens reensiladas. O desaparecimento da MS e da MO das silagens reensiladas sem inoculante foi 5% e 4,3% maior, respectivamente, que as silagens inoculadas. O desaparecimento da FDN foi 16% maior nas silagens inoculadas e não reensiladas e nas silagens reensiladas foi 8% maior nas silagens sem inoculante. As digestibilidades da MS e da MO após 120 horas de incubação foram 2% maior nas silagens inoculadas e não reensiladas. A digestibilidade da FDN após 120 horas de incubação foi 8% maior nas silagens inoculadas e não reensiladas. Já nas silagens reensiladas, as digestibilidades da MS, da MO e da FDN no tempo máximo de incubação de 120 horas foram 7%, 7% e 8% maiores, respectivamente, nas silagens sem inoculante. A degradabilidade efetiva a 0.02 h-1 da MS, da MO e da FDN foi 2.6%, 2.7% e 19.4% maior, respectivamente, nas silagens com inoculante e não reensiladas. As silagens reensiladas sem inoculante apresentaram degradabilidade efetiva a 0.02 h-1 4.6%, 4.3% e 8% maior para MS, MO e FDN, respectivamente. A degradabilidade efetiva a 0.05 h-1 da FDN foi 33.7% maior nas silagens inoculadas e não reensiladas. Já as silagens reensiladas, a degradabilidade efetiva da FDN foi 3.5% maior nas silagens sem inoculante. A reensilagem não provoca alterações no consumo e na digestibilidade das silagens, porém promove menor tempo de alimentação e maior tempo de ócio. O uso do inoculante microbiano não melhora o valor nutricional de silagens de sorgo e não influencia o comportamento ingestivo. A ausência do inoculante e da reensilagem promove maior consumo e digestibilidade dos carboidratos não fibrosos das silagens. O inoculante microbiano melhora a degradabilidade de silagens de sorgo convencionais e não apresenta efeito em silagens reensiladas. |