Realcalinização eletroquímica de matrizes cimentícias carbonatadas: influência do tempo e da densidade de corrente elétrica
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25000 |
Resumo: | O processo de carbonatação é considerado o principal responsável pela corrosão do aço em estruturas de concreto armado situadas em ambientes urbanos devido à elevada concentração de dióxido de carbono liberado na atmosfera. A carbonatação ocorre quando o CO2 penetra na estrutura de concreto e consome os álcalis presentes causando a redução do pH da pasta de cimento, o que acaba resultando na despassivação das armaduras. Uma vez despassivado, o aço fica desprotegido do processo de corrosão. O método tradicional de recuperação de concretos carbonatados consiste na troca do concreto afetado por um novo, gerando resíduos e trazendo problemas à segurança de trabalhadores. A realcalinização química e a realcalinização eletroquímica surgem como opções de método não destrutivo à manifestação patológica apresentada. A realcalinização eletroquímica consiste em utilizar uma fonte de corrente contínua ligada à armadura interna e à uma malha metálica externa coberta por solução alcalina. A solução alcalina penetra na peça de concreto armado, enquanto íons alcalinos são gerados no entorno da armadura por eletrólise. Atualmente, a realcalinização eletroquímica é utilizada como método de prevenção à corrosão, antes que a frente de carbonatação atinja a armadura interna. O presente trabalho tem como finalidade estudar a influência do tempo e da densidade de corrente aplicados durante a recuperação na eficácia do método de realcalinização eletroquímica. Para isso, corpos de prova de argamassa em traço único foram moldados e colocados em câmara de carbonatação. Ensaios de absorção, resistência à compressão, profundidade de carbonatação, porosimetria por intrusão de mercúrio e análise termogravimétrica foram realizados nos três grupos: referência, carbonatados e realcalinizado. Concluiu-se que a aplicação da combinação de 0,5 A/m² por 7 dias na aplicação da realcalinização eletroquímica foi suficiente para o reestabelecimento do pH neutro da peça. Apesar disso, a aplicação da combinação de 1,5 A/m² durante 14 dias apresentou mudanças notáveis por meio dos ensaios na microestrutura da argamassa. |