Uso de indicadores bioquímicos na qualidade fisiológica de sementes florestais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Guollo, Karina lattes
Orientador(a): Possenti, Jean Carlo lattes
Banca de defesa: Del Quiqui, Erci Marcos, Domingues, Lucas da Silva, Bahry, Carlos André, Possenti, Jean Carlo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1604
Resumo: A investigação científica na área de tecnologia de sementes é baseada em técnicas que visem a redução de custos e de tempo, padronização, aperfeiçoamento e estabelecimento dos métodos de análise, mantendo um alto nível de confiabilidade dos resultados. O presente estudo buscou elucidar a confiabilidade dos testes de condutividade elétrica e pH do exsudato comparado com o teste clássico de germinação, sendo este desenvolvido na forma de dois estudos separados, porém interrelacionados entre si, quanto aos seus objetivos finais. O material experimental do presente estudo foi composto por sementes das espécies Aspidosperma parvifolium (guatambu), Aspidosperma polyneuron (peroba-rosa), Cabralea canjerana (canjerana), Cariniana legalis (jequitibá), Gallesia integrifolia (pau-d'alho), Handroanthus chrysotrichus (ipê-amarelo), Lonchocarpus campestris (rabo-de-bugio) e Pterogyne nitens (amendoim-do-campo). A qualidade fisiológica das sementes das espécies estudadas foi avaliada por meio dos teste de condutividade elétrica e pH do exsudato pelos métodos massal e individual, sendo comparados e correlacionados com o resultado obtido no teste de germinação. Desta forma, as mesmas sementes avaliadas foram postas para germinar permitindo a comparação dos resultados entre os testes. Além dos métodos testados, foram avaliados os períodos de embebição das sementes para leitura da condutividade e do pH, as quais corresponderam a 2, 4, 6, 8, 24 e 48 horas. O teste de condutividade elétrica se mostrou eficiente em ambos os métodos utilizados para avaliação da qualidade fisiológica das sementes das espécies estudadas quando comparado ao teste padrão de germinação. O teste de pH do exsudato aplicado pelo método individual se mostrou mais eficiente e criterioso para avaliação da qualidade fisiológica das sementes das espécies estudadas, do que o método massal. Para as espécies Gallesia integrifolia, Cariniana legalis e Lonchocarpus campestris os testes de pH do exsudato não foram eficientes devido a fraca ou inesixtente correlação entre a germinação e o pH do meio.