Desempenho do milho em consórcio com diferentes espécies forrageiras tropicais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Agostini, Andressa Carla lattes
Orientador(a): Sartor, Laercio Ricardo lattes
Banca de defesa: Sartor, Laércio Ricardo, Adami, Paulo Fernando, Brandelero, Evandro Martins, Pitty, Christiano Santos Rocha
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2234
Resumo: A Integração Lavoura Pecuária (ILP) é um sistema com destaque na recuperação de áreas degradadas, visando a maximizar o uso do solo ao produzir maiores quantidades de biomassa,pois possibilita o cultivo de diferentes espécies vegetais na mesma área, no tempo e/ou espaço. O consórcio entre milho e forrageiras se destaca na ILP, pois garante ao produtor diversidade na renda, garantindo a sustentabilidade do sistema. Nesse contexto, objetivou-se, através deste trabalho, avaliar uma alternativa de consórcio para a região sudoeste do Paraná, com forrageiras consorciadas com milho, em clima subtropical. O plantio do milho consorciado com B. Ruziziensis, B. Brizantha cv. Piatã, e Panicum Maximum cv. Aruana, ocorreu no início do mês de outubro de 2014, dispostos em quatro repetições. Avaliou-se a produção de matéria seca (MS) de milho no ponto de ensilagem, o total de biomassa das forrageiras, componentes de rendimento, produtividade de grãos do milho e nitrogênio no tecido de ambas as espécies. Na produtividade de silagem milho não houve diferença significativa entre os tratamentos, já no rendimento de grãos, o tratamento com menor produção foi Milho + B. ruziziensis com 5.486,88 kg ha-1. Na produção de silagem de milho + forrageira, o tratamento Milho + B. ruziziensis apresent ou maior produção de MS, 21.502,5 kg ha-1, seguido pelo tratamento Milho + B. brizantha cv. Piatã com 21.192,6 kg ha-1 de MS, e o tratamento Milho + Aruana com a menor produção. Observou-se que quanto maior a produtividade de biomassa da forrageira, menor foi o rendimento de grãos nos tratamentos consorciados com forrageiras. Há maior rendimento na produção de silagem quando há maior incremento da forrageira. Nas três épocas de corte da forrageira, o tratamento Milho+ B. Ruziziensis obteve maior rendimento de biomassa. Na questão competição por Nitrogênio, os resultados não foram significativos para ambos os tratamentos quando comparados com o milho solteiro, ou seja, não houve competição das forrageiras com a cultura do milho pelo nutriente. O tratamento com P. Maximum cv. Aruana obteve um menor índice na produção de biomassa, mas na questão proteína bruta, foi a com maior percentual avaliado 165,6 g kg-1, levando o produtor a ter boas alternativas quanto ao seu objetivo principal. Na questão de grande produção de biomassa, o tratamento Milho+ B. Ruziziensis apresentou-se como uma boa alternativa para incrementação de palhada ao solo e pecuária de corte. No teor de proteína, o tratamento Milho+ P. Maximum cv. Aruana se destaca, sendo ótimo para a pecuária leiteira, de grande destaque na região Sudoeste do Paraná.