Eficiência de uso e doses de nitrogênio em trigo sob diferentes arranjos espaciais de plantas
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2288 |
Resumo: | Uma das alternativas para minimizar as perdas de nitrogênio (N), além do uso de cultivares de trigo (Triticum aestivum L.) mais eficientes na utilização desse nutriente, e a identificação de manejos que intensifiquem o aproveitamento do N. Para as cultivares e condições climáticas do Brasil, existem poucos estudos que tenham quantificado como o arranjo espacial de plantas afeta a eficiência de uso do N. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes arranjos espaciais (combinação entre densidades de semeadura e espaçamento entre linhas) no desempenho agronômico e aproveitamento do N mineral aplicado. O experimento foi conduzido em Pato Branco, nas safras agrícolas de 2014 e 2015, em delineamento em blocos ao acaso, em modelo fatorial, com três repetições. Dois cultivares de trigo (CD 150 e Ametista) foram submetidos a quatro densidades de semeadura (150, 300, 450 e 600 sementes m-2), duas doses de N (20 e 120 Kg ha-1) e dois espaçamentos entrelinhas (0,17 e 0,25 m). As maiores produtividades de grãos foram alcançadas no menor espaçamento entrelinhas e alta dose de N, para ambos os cultivares e anos avaliados. As densidades, para máxima eficiência técnica, de 400 sementes m-2 para a cultivar CD 150 e 425 sementes m-2 para a cultivar Ametista proporciona os maiores rendimento de grãos, ambas para o menor espaçamento. A eficiência de uso, de absorção e de utilização do N foram superiores nas condições com menor nível de N. Em ambos os espaçamentos utilizados, a eficiência de uso do N foi favorecida no menor espaçamento, bem como a eficiência de absorção do N. Os resultados permitem concluir que o teor de N proveniente da mineralização da matéria orgânica deve ser empregado como parâmetro para aplicação de N em cobertura. Com isso, evitar o uso excessivo do mesmo e otimizar tanto o rendimento de grãos quanto os parâmetros da eficiência de uso do N. |