Eficiência de uso e doses de nitrogênio em trigo sob diferentes arranjos espaciais de plantas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Trevizan, Diego Maciel lattes
Orientador(a): Benin, Giovani lattes
Banca de defesa: Benin, Giovani, Cassol, Luís César, Marchioro, Volmir Sergio, Danner, Moeses Andrigo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2288
Resumo: Uma das alternativas para minimizar as perdas de nitrogênio (N), além do uso de cultivares de trigo (Triticum aestivum L.) mais eficientes na utilização desse nutriente, e a identificação de manejos que intensifiquem o aproveitamento do N. Para as cultivares e condições climáticas do Brasil, existem poucos estudos que tenham quantificado como o arranjo espacial de plantas afeta a eficiência de uso do N. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes arranjos espaciais (combinação entre densidades de semeadura e espaçamento entre linhas) no desempenho agronômico e aproveitamento do N mineral aplicado. O experimento foi conduzido em Pato Branco, nas safras agrícolas de 2014 e 2015, em delineamento em blocos ao acaso, em modelo fatorial, com três repetições. Dois cultivares de trigo (CD 150 e Ametista) foram submetidos a quatro densidades de semeadura (150, 300, 450 e 600 sementes m-2), duas doses de N (20 e 120 Kg ha-1) e dois espaçamentos entrelinhas (0,17 e 0,25 m). As maiores produtividades de grãos foram alcançadas no menor espaçamento entrelinhas e alta dose de N, para ambos os cultivares e anos avaliados. As densidades, para máxima eficiência técnica, de 400 sementes m-2 para a cultivar CD 150 e 425 sementes m-2 para a cultivar Ametista proporciona os maiores rendimento de grãos, ambas para o menor espaçamento. A eficiência de uso, de absorção e de utilização do N foram superiores nas condições com menor nível de N. Em ambos os espaçamentos utilizados, a eficiência de uso do N foi favorecida no menor espaçamento, bem como a eficiência de absorção do N. Os resultados permitem concluir que o teor de N proveniente da mineralização da matéria orgânica deve ser empregado como parâmetro para aplicação de N em cobertura. Com isso, evitar o uso excessivo do mesmo e otimizar tanto o rendimento de grãos quanto os parâmetros da eficiência de uso do N.