Relações de gênero entre docentes dos Programas de Pós-Graduação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Universidade Tecnológica de Compiègne (UTC-França): um estudo comparativo das carreiras de homens e mulheres

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Kovaleski, Nadia Veronique Jourda
Orientador(a): Carvalho, Marília Gomes de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/709
Resumo: Atualmente, as universidades ocidentais são lugares onde se efetiva grande parte da pesquisa científica. Se a História ocidental aponta algumas mulheres adentrando esses templos do conhecimento, hoje, elas representam parte considerável dos/as professores/as pesquisadores/as. Após a revisão da literatura, comprovou-se que homens e mulheres não têm as mesmas oportunidades de trabalho na carreira de professor/a pesquisador/a. Achou-se, então, pertinente, analisar comparativamente as relações de gênero nos cursos de pós-graduação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Universidade Tecnológica de Compiègne – França (UTC), no intuito de descobrir se as mulheres dessas duas universidades tecnológicas encontram práticas discriminatórias, ou, ao contrário, um acolhimento favorável e, se existe o famoso ‘teto de vidro’ que limita as promoções das mulheres. A pesquisa foi qualitativa, com princípios de análise de conteúdo e pode ser caracterizada como comparativa. A coleta de dados foi realizada com entrevista semiestruturada nas duas universidades. Foram objeto deste estudo 16 professores/as pesquisadores/as da UTFPR e 17 professores/as pesquisadores/as da UTC. Conclui-se que a profissão de professor/a pesquisador/a demanda na sua essência, um investimento até o limite do sacrifício por quem escolheu exercitá-la e é muito mais adaptada à socialização do homem que da mulher, devido a duas razões principais: o maior investimento das mulheres no trabalho reprodutivo em relação aos homens e porque existem, na carreira universitária, mecanismos de discriminações que limitam a progressão das mulheres.