Oscilação mecânica pontual na modulação do tônus muscular de crianças com espasticidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pol, Stéphani de lattes
Orientador(a): Krueger, Eddy lattes
Banca de defesa: Krueger, Eddy, Lazzaretti, André Eugênio, Santos, Suhaila Mahmoud Smaili
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3289
Resumo: A espasticidade é uma condição motora presente em 75 a 88 % das crianças com Paralisia Cerebral (PC). Uma forma de tratamento para esta alteração é a chamada oscilação mecânica pontual (OP). Diante disso, este trabalho teve por objetivo estudar dois protocolos de aplicação da OP e a magnitude de seus efeitos. Foram analisadas 7 crianças, de ambos os sexos, com diagnóstico clínico de PC que apresentavam espasticidade no músculo bíceps braquial. O primeiro protocolo intervenção 1 (Int1) consistiu na aplicação da OP no tendão do músculo bíceps braquial e o segundo protocolo intervenção 2 (Int2), sobre ventre muscular do tríceps braquial. Como avaliação foi realizado a Escala Modificada de Ashworth (EMA) enquanto simultaneamente captavam-se os sinais da Mecanomiografia (MMG). Os dados foram coletados nos momentos pré intervenção e após 1, 15, 30, 45 e 60 minutos das intervenções. Os sinais foram processados pelo programa computacional MatLab® e foram analisados como não paramétricos, sendo aplicados os testes de Friedmann e Wilcoxon. Observou-se que no protocolo de Int1 houve significância estatísticas nos instantes Pós intervenção de 15, 30, 45 e 60 minutos quando comparados com o valor da mediana da Pré intervenção, já no protocolo de Int2 houve significância estatística somente no instante Pós1 quando comparado com o instante Pré intervenção, quando analisada a avaliação pela EMA. No protocolo de Int1 sendo Pré (2 ± 0), Pós1 (1 ± 1,75), Pós15 (0 ± 1,75), Pós30 (0 ± 1), Pós45 (1 ± 1) e Pós60 (1 ± 1). No protocolo de Int2 Pré (2 ± 1), Pós1 (0 ± 1), Pós15 (1 ± 1,5), Pós30 (1 ± 1), Pós45 (1 ± 0,75) e Pós60 (1 ± 0). Já os valores encontrados pela MMG tanto em seu domínio temporal quanto espectral não seguiram um padrão (p>0.05). A comparação entre os protocolos (tendão muscular ou ventre muscular) não mostrou diferença estatística em todas as características (EMA, MMGMF e MMGRMS). No entanto a OP foi um recurso terapêutico que apresentou modulação da espasticidade por até 60 minutos após sua aplicação, podendo a OP contribuir como uma ferramenta de auxílio para o tratamento da espasticidade.