Épocas de dessecação de azevém e azevém mais ervilhaca, pastejados ou como planta de cobertura do solo, no desempenho do milho
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1117 |
Resumo: | Existe um senso comum de que para semeadura do milho (Zea mayz) em áreas de azevém (Lolium multiflorum Lam.), deve-se esperar 25 a 30 dias a partir da dessecação, caso contrário a cultura é prejudicada. No entanto, em sistemas integrados de produção, em que no período de inverno a área é destinada à produção animal, 30 dias de exclusão dos animais da pastagem significa uma perda financeira considerável ao produtor rural. Deste modo, é importante o estudo deste possível efeito dentro dos sistemas de produção, bem como sua relação com a adubação nitrogenada da cultura do milho, uso de gramínea somente ou consorciada à leguminosa. Foram realizados quatro experimentos: azevém sob pastejo e sem pastejo; azevém consorciada com ervilhaca (Vicia sativa L.) sob pastejo e sem pastejo. Os quatro experimentos tiveram os mesmos tratamentos, intervalos de tempo entre a dessecação da pastagem de inverno e a semeadura de milho com ou sem adubação nitrogenada de cobertura. Os experimentos foram realizados no município de Renascença – PR no período de abril de 2013 a abril de 2014. Cada experimento foi em delineamento experimental de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas principais, foram casualizados três épocas de dessecação de azevém: 0, 15 e 30 dias antes da semeadura da cultura do milho e nas subparcelas, dois níveis de adubação nitrogenada aplicados em cobertura na cultura do milho: 0 e 150 kg de N ha-1 na forma de ureia. Foram avaliados variáveis em relação às forrageiras de inverno; do solo no momento da semeadura; de plantabilidade; componentes vegetativos; de rendimento e produtividade e pela análise conjunta dos quatro experimentos foi avaliado a produção de grãos de milho. Os resultados demonstraram que o azevém e ou azevém consorciado com ervilhaca quando utilizado como planta de cobertura afetam negativamente a plantabilidade e a cultura do milho quando dessecadas no momento da semeadura do milho, recomendando-se esperar no mínimo 15 dias após a dessecação para realizar a semeadura do milho. Quando o azevém e o azevém consorciado com ervilhaca foram pastejados, apesar de prejudicar a plantabilidade, a época de dessecação não afetou a cultura do milho. Pastagens bem manejadas não há necessidade de um período de espera entre a sua dessecação e a semeadura da cultura do milho. A consorciação da ervilhaca com azevém não aumentou a produtividade da cultura do milho, subsequente. Quanto à realização ou não da adubação nitrogenada de cobertura no milho, quando aplicado 200 kg de N ha-1 na cultura de cobertura de inverno, não há necessidade de aplicar N no milho cultivado em sucessão. Em relação a análise conjunta de produção de grãos de milho os experimentos com pastejo da cultura de inverno e quando não foi aplicado nitrogênio em cobertura no milho obtiveram as maiores produções. |