Modelo de reconhecimento de padrão na relação da insuficiência da veia safena interna com o quadro clínico na doença venosa crônica
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campo Mourao |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Inovações Tecnológicas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3771 |
Resumo: | A Doença Venosa Crônica (DVC) é uma alteração no funcionamento do sistema venoso causada por incompetência valvular, podendo afetar o sistema venoso superficial, profundo ou ambos. Esta disfunção leva ao refluxo venoso que acarreta uma hipertensão venosa. O refluxo venoso desempenha papel crucial na magnitude dos sintomas e sinais, manifestando-se desde simples sensação de peso e cansaço, veias varicosas e, até, úlceras crônicas. Entretanto, a presença de varizes nos membros inferiores pode ser o principal componente. Algumas situações parecem contribuir para o surgimento da doença como fatores predisponentes: obesidade, sexo feminino, gravidez e número de gestações, aumento da idade, uso de anticoncepcional e reposição hormonal. A DVC atinge pessoas pelo mundo todo com alta prevalência e é a doença vascular mais comum, sendo o dia-dia do especialista. O sofrimento do paciente acarreta danos como perda da capacidade laboral, isolamento social e alterações das condições psíquicas. O tratamento apresenta grandes desafios, não por sua complexidade, mas, por falhas que começam nas campanhas do SUS, na orientação e nos cuidados com o paciente. Por fim, soma-se a falta de incentivos para aumentar o entusiasmo dos médicos especialistas. Esse estudo objetiva traduzir a DVC em um modelo de reconhecimento de padrão na relação da insuficiência da Veia Safena Interna (VSI) com o quadro clínico, associando o grau da doença à indicação do tratamento, na perspectiva de evitar as complicações. Para a amostra, foram escolhidos 91 pacientes, submetidos ao exame de ultrassonografia vascular com Doppler, num total de 117 membros inferiores apresentando insuficiência de VSI e, obrigatoriamente, com insuficiência da junção safenofemoral. Todos foram classificados clinicamente pela CEAP e divididos em dois grupos, G_0 (doença leve - C2 e C3) e G_1 (doença grave (C4, C5 e C6). Para o tratamento dos dados optou-se por aplicar dois métodos de reconhecimento e classificação de padrões, Regressão Logística e Análise Discriminante. Para cada método aplicado foi utilizado a técnica de leave-one-out, com o intuito de conseguir o erro real nas taxas de classificação dos modelos. Todos os modelos gerados apresentaram resultados satisfatórios tendo uma classificação média superior a 80% de acertos, tendo em vista a utilização do método de leave-one-out. Após a observação, o perfil sociodemográfico encontrado foi de paciente feminino, multípara, com idade em torno de 50 anos, com tendência à obesidade, de baixa renda, pouca escolaridade e apresenta doença avançada (C4,5,6) |