Avaliação da potência gerada por tesouras ultrassônicas utilizadas em procedimentos cirúrgicos
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5117 |
Resumo: | Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos estão em evidência e são, portanto, a grande tendência mundial. Eles correspondem a um grande avanço tecnológico que visa promover segurança ao paciente, minimizando complicações e tornando possíveis algumas cirurgias antes inimagináveis. Tanto cirurgias de alta complexidade, como transplantes e até procedimentos envolvendo laparoscopia exigem hoje a presença de equipamentos que apresentam elevada precisão no corte de tecidos biológicos moles e que estejam também conjugados à cauterização, evitando assim complicações causadas por hemorragias e até mesmo infecções. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a potência/intensidade gerada por tesouras ultrassônicas utilizadas nos procedimentos cirúrgicos. Foram avaliadas 25 tesouras Harmonic Ace® HAR36, com quatro peças de mão acopladas em oito diferentes geradores ETHICON GEN11. Os equipamentos foram configurados para gerar as potências Nível 5, padrão para corte, Nível 3, padrão para coagulação e Nível 1, também utilizada para coagulação com maior eficiência. Para cada uma das configurações do gerador GEN11 foram medidos os valores máximos das potências geradas utilizando uma balança ultrassônica UPM-DT-1 fabricada pela Ohmic Instruments. Os valores médios e os desvios padrões foram calculados utilizando-se o EXCEL (Microsoft Corp.). A média das potências geradas para todos os equipamentos avaliados foi de 1,1 ± 0,8 W para o Nível 1, 3,7 ± 2,3 W para o Nível 3 e 9,2 ± 3,3 W para o Nível 5. Verificou-se que há uma variação de 20 vezes entre a menor e a maior potência gerada, evidenciando a necessidade de implementação de um controle de qualidade adequado para esses equipamentos. Verificou-se também que, mesmo durante o teste padrão de funcionamento dos equipamentos, são geradas intensidades que podem submeter os operadores a riscos caso eles não tomem os devidos cuidados, sendo necessário um treinamento adequado. Assim, de forma a evitar riscos aos operadores, este trabalho sugere um protocolo de segurança com os passos a serem seguidos na ativação da tesoura ultrassônica. |