Negação do risco de acidente no trânsito: um estudo de representações sociais com motociclistas em Pato Branco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Novak, Fabiana Buhrer lattes
Orientador(a): Teixeira, Edival Sebastião lattes
Banca de defesa: Teixeira, Edival Sebastião, Bonamigo, Irme Salete, Pereira Filho, José Ilo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2584
Resumo: Cada sujeito delimita o ambiente e sobre ele atua a partir de suas representações, informações, experiências e vivências cotidianas em seu tempo e espaço. As percepções de risco dos sujeitos além de estarem ligadas a questões de ambiente, cultura e o senso comum dos sujeitos, estão ligadas aos sistemas peritos nos quais confiamos. Nesse sentido, a presente dissertação apresenta resultados de uma investigação cuja finalidade foi analisar as relações entre as representações sociais sobre risco de acidente no trânsito e comportamento no trânsito de um grupo de motofretistas e mototaxistas de Pato Branco, Paraná, em relação à prática de condução, manutenção do veículo e experiência profissional, bem como suas representações sociais sobre risco de acidente nesse ambiente. Participaram da pesquisa 25 profissionais portadores de Carteira Nacional de Habilitação para conduzir motocicleta. Os dados foram coletados através de um teste de evocação de palavras, cujo termo indutor foi Risco no Trânsito e por um questionário estruturado que visava identificar que elementos presentes no trânsito são considerados de risco pelos participantes e identificar o perfil dos mesmos no tocante à experiência profissional, à prática de pilotagem e à manutenção do veículo. Os resultados obtidos demonstraram que os elementos acidente, imprudência, alta velocidade e desrespeito, são os elementos mais salientes das representações socais sobre risco de acidente no trânsito, evocados mediante o termo indutor utilizado. A investigação priorizou a elucidação de elementos que se escondem por trás de pressões normativas, isto é, a zona muda das representações sociais. Os resultados apontam que a rotina de convivência com os riscos está gerando a negação do risco, o que parece estar levando os participantes deste estudo a desenvolver estratégias cognitivas de minimização do risco e de imunidade à ameaça.