Produção de farinha de kinako a partir de variedade de soja BRS 257 e desenvolvimento e caracterização de pão de forma com kinako e chia (Salvia hispânica)
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1112 |
Resumo: | O kinako é uma farinha integral obtida a partir do grão de soja torrada e moída. Esta farinha tem elevada qualidade nutricional em função do conteúdo de proteínas, fibras, ácidos graxos insaturados e compostos bioativos como as isoflavonas. As isoflavonas estão presentes na soja principalmente nas formas conjugadas (β-glicosídicas, acetil e malonil) e, em menor proporção, nas formas livres (agliconas). Diversos estudos comprovam a eficiência das isoflavonas agliconas na prevenção de doenças crônicas. Algumas tecnologias têm sido empregadas para a conversão das isoflavonas β-glicosídicas em agliconas através de altas temperaturas. Neste contexto, o presente trabalho objetivou a conversão de isoflavonas contidas no kinako utilizando o processo de torra, buscando melhorar a qualidade nutricional e as propriedades biológicas para posterior uso como ingrediente em produtos panificados. A torra foi conduzida através de delineamento fatorial 22,com 4 pontos axiais e 4 repetições no ponto central, totalizando assim 12 corridas, para verificar os efeitos das variáveis tempo em minutos e temperatura em graus celcius sobre o teor de isoflavonas no kinako. O processo contribuiu para melhorar o perfil de isoflavonas especialmente no tratamento 8 (200 °C por 31 min), convertendo as isoflavonas conjugadas em agliconas. A partir do kinako obtido no tratamento 8, juntamente com 2 % de chia, semente rica em ácidos graxos insaturados, foram elaboradas quatro formulações de pães variando a quantidade de kinako (0, 10, 20 e 30 %). Mediante análise sensorial não se observou diferença significativa (p>0,05) para a formulação padrão e com 10 % de kinako acrescida de 2 % de semente de chia. A conversão das isoflavonas do kinako por processo de torra mostrou ser uma estratégia promissora para agregar valor nutricional juntamente com a semente de chia em pães. |