Efeitos da aplicação de atrazina em três solos representativos do sudoeste do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Araujo, Alexandre Ribeiro lattes
Orientador(a): Souza, Davi Zacarias de lattes
Banca de defesa: Casali, Carlos Alberto lattes, Souza, Davi Zacarias de lattes, França, Michelle Milanez lattes, Abate, Gilberto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Francisco Beltrao
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental: Análise e Tecnologia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30254
Resumo: A utilização contínua de agroquímicos pode ocasionar danos ambientais irreparáveis e também impactos em seres vivos. O campo de observação e estudo desta pesquisa está concentrado na avaliação da taxa de permanência e possíveis impactos ambientais gerados pelo agroquímico atrazina, comumente aplicado em lavouras de milho da região Sudoeste do Paraná – Brasil. Para isto foram investigados três tipos de solos mais representativos da região: Latossolo Vermelho, Nitossolo Vermelho e Neossolo Litólico. Atributos físicos, químicos e biológicos de amostras destes solos foram determinados por meio de ensaios em laboratórios. Próximos a áreas de plantio, Latossolo e Nitossolo, demonstraram-se mais densos e menos úmidos, enquanto o Neossolo, menos impactado antropicamente, menos denso e mais úmido. Índices de respiração basal do solo apontaram para Latossolo igual a 0,95 ± 0,43 mg. C-CO2 kg-1hora-1, Nitossolo igual a 0,69 ± 0,21 mg. C-CO2 kg-1hora-1 e Neossolo igual a 0,71 ± 0,32 mg. C-CO2 kg-1hora-1. As medições das concentrações de atrazina nas amostras de solos foram realizadas por cromatografia a líquido, indicando variabilidade quanto a permanência da atrazina nos três tipos de solos estudados. No período de 60 dias, o índice de degradação foi menor em Latossolo, com 23,39%; intermediário em Nitossolo, com 55,02%; e maior em Neossolo, com 66,73% degradado em relação a massa inicial adicionada as amostras, portanto solos mais argilosos, Latossolo e Nitossolo, apresentaram menores índices de degradação, enquanto o Neossolo com maior acidez, com pH de 4,90, apresentou maior índice de degradação. Quanto a estimativa de meia-vida da atrazina nos solos estudados, os valores calculados foram 146 a 194 dias em Latossolo, 43 a 52 dias em Nitossolo e 33 a 42 dias em Neossolo.