Integração de processos para tratamento de efluente da indústria madeireira de produção de laminados: processos de oxidação avançada e biorremediação fúngica
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28679 |
Resumo: | Em função da importância econômica da atividade madeireira para a região sul do Brasil aliada ao potencial impactante das águas residuárias geradas no processo de laminação de madeira bruta, tornam-se fundamentais os estudos de caracterização e tratamento destes efluentes. Neste contexto, este estudo foi voltado para a caracterização e avaliação do potencial de uma combinação de estratégias de tratamento para a remoção de compostos fenólicos, cor e ecotoxicidade de efluente proveniente de uma indústria madeireira de Produção de Laminados situada no sudoeste do Paraná. A caracterização de uma amostra do efluente da laminação de pinus da espécie Pinus taeda L. coletada confirmou o potencial impactante do efluente, com destaque para o elevado conteúdo de compostos fenólicos (1.530 ± 50 mg/L), cor (2.159 ± 30 unidades), significativa toxicidade aguda (63 % de mortalidade de A. salina) e baixa biodegradabilidade (DBO5/DQO=0,53) podendo, se eventualmente lançado em corpos receptores, causar irreversíveis e deletérios efeitos à microbiota aquática. As estratégias de tratamentos estudados neste trabalho foram a ozonização catalítica mediada por material catalítico ferroso a base de carepas de aço e um processo biológico com fungos da espécie Pleurotus florida, tendo estes sido avaliados de forma isolada (individual) e integrados sequencialmente da sequinte forma: ozonização catalítica >> processo biológico e de forma inversa. Conforme esperado, os melhores resultados foram obtidos pela aplicação da sequência “ozonização catalítica >> processo biológico” em função do processo de pré-decomposição de compostos recalcitrantes pela ação química da ozonização catalítica, que converteu estes compostos em biodegradáveis, isto facilitou a ação do processo biológico e resultou em reduções de 96,2% nas concentrações de lignina solúvel, 93,3% em unidades de cor, mais de 99% na redução de fenóis totais, além de baixa taxa de mortalidade de Artemia salina (≈10%). Tratamentos isolados realizados por processos químicos ou biológicos não apresentaram eficiência satisfatórias, sugerindo que, na integração de processos o uso da ozonização catalítica preliminarmente ao processo biológico, apresenta maiores vantagens para a remediação do efluente em estudo. |