Mecanismos de resistência e resposta aos herbicidas inibidores da ALS e da PROTOX em Euphorbia heterophylla L
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/858 |
Resumo: | Euphorbia heterophylla (EPHHL) é uma importante planta daninha na agricultura mundial, e a resistência aos herbicidas dificulta ainda mais o seu controle. Assim, conhecer o nível de resistência, os seus mecanismos e a persistência destas populações resistentes nas lavouras é fundamental para o estabelecimento de estratégias de prevenção e manejo. Foram realizados experimentos, objetivando estudar a resistência de EPHHL aos herbicidas inibidores da ALS e PROTOX nos níveis bioquímico, de planta e populacional. O capítulo I objetivou confirmar a ocorrência de resistência aos inibidores da ALS e determinar se existe resistência cruzada aos herbicidas dos grupos químicos das imidazolinona, sulfoniluréia, pirimidil-benzoato e sulfonanilida em biótipos de EPHHL com resistência múltipla (ALS e PROTOX). O capítulo II objetivou confirmar a existência de novos biótipos de EPHHL com resistência a PROTOX nos estados do Paraná e Rondônia e determinar se existe resistência cruzada aos herbicidas dos grupos químicos difeniléteres, ftalamida, triazolinona, oxadiazol e pirimidinedione. O capítulo III objetivou comparar a atividade da enzima ALS de biótipos com resistência múltipla com biótipo suscetível, na ausência e na presença dos herbicidas inibidores enzimáticos imazapyr, imazethapyr e nicosulfuron. O capítulo IV objetivou caracterizar as atividades das enzimas peroxidase, catalase e superóxido dismutase, em biótipos de EPHHL suscetível e com resistência múltipla, pela aplicação de herbicidas inibidores da PROTOX. E o capítulo V objetivou identificar a persistência de populações resistentes aos inibidores da ALS de EPHHL em lavouras da região Sudoeste e Oeste do Paraná que apresentavam resistência em levantamento prévio e verificar a existência de resistência de EPHHL ao glifosato nestas lavouras. Os resultados destes capítulos confirmaram que os biótipos de EPHHL Bom Sucesso do Sul, Vitorino, Vilhena e Medianeira, com suspeita de resistência múltipla aos inibidores da ALS e PROTOX, apresentam a resistência aos herbicidas inibidores da ALS e da PROTOX e esta sendo cruzada aos 4 grupos químicos dos inibidores da ALS e aos 5 grupos químicos dos inibidores da PROTOX, testados. A resistência dos biótipos de EPHHL aos inibidores da ALS é atribuída à menor sensibilidade da enzima a estes herbicidas. A atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase, peroxidase e catalase, para os biótipos resistentes e suscetível é dependente do herbicida e da dose utilizada e pode ser um dos mecanismos envolvidos na resistência aos inibidores da PROTOX. Os biótipos de EPHHL resistentes aos herbicidas inibidores da ALS permanecem nas áreas mesmo após longo período de constatação da resistência. Plantas de EPHHL com resistência aos inibidores da PROTOX também permanecem nas áreas, no entanto em menor frequência. |