Análise de indicadores socioeconômicos e de saúde de países que usam práticas de e-Health

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fonseca, Maria Helena da lattes
Orientador(a): Picinin, Claudia Tania lattes
Banca de defesa: Picinin, Claudia Tania lattes, Broday, Evandro Eduardo lattes, Cantorani, José Roberto Herrera lattes, Bortoluzzi, Sandro César lattes, Stéfani, Sílvio Roberto lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30320
Resumo: O envelhecimento da população mundial e o avanço da tecnologia faz com que os serviços e sistemas de saúde invistam cada vez mais em novos tratamentos e recursos para atender as pessoas. A e-Health pode ser definida por um conjunto de tecnologias aplicadas com o auxílio da internet, que oferece uma prestação de serviço direcionados a área da saúde, com a finalidade de melhorar e facilitar a qualidade de vida das pessoas. A e-Health, de uma forma ampla, compreende as práticas de telehealth e mHealth e suas associações. Os indicadores econômicos, sociais e de saúde são uma forma de observar o desempenho de um país, levantar características, identificar problemas em potencial e ações a serem tomadas. Esse trabalho tem como objetivo geral, analisar as características econômicas, sociais e de saúde dos países que usam práticas de e-Health. Para responder um dos objetivos específicos, foi feita uma análise da literatura, com corte temporal de 2014 a 2019, usando o Methodi Ordinatio e assim pôde-se identificar as práticas de e-Health mais utilizadas no mundo, bem como suas principais áreas de serviços prestados, doenças tratadas e as tecnologias associadas que auxiliam nas práticas da e-Health. Alguns dos principais resultados encontrados foram a identificação das categorias de práticas mais utilizadas na área: mHealth, telehealth or telemedicine, tecnologia e outras (corresponde a categoria de trabalhos de temáticas como custos, qualidade em serviços e projetos na área de e-Health). As doenças que mais se destacam são doenças de ordem mental, diabetes mellitus do tipo I e II, câncer, problemas cardiovasculares e doenças crônicas. Quanto as tecnologias associadas à e-Health, estão entre as mais utilizadas: a internet das coisas - IoT, Computação em nuvem, Big Data, segurança e sistemas em geral. Para responder aos outros objetivos específicos, foram selecionados como amostra 11 países (Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, China, Itália, Alemanha, Noruega, França, Brasil, México e Egito), encontrados na revisão de literatura, que possuem publicações sobre o tema e usam práticas de e-Health. Assim foi visto que, todos os países da amostra possuem documentação relacionada a e-Health e que, desses países, os Estados Unidos e a China tiveram as médias mais altas do PIB, no período temporal entre 1990 a 2019, mas não são os que usam a e-Health há mais tempo, apenas a Alemanha se destaca entre as médias mais altas do PIB e figura entre os países que utilizam a e-Health há mais tempo. A Noruega foi o país que demonstrou a maior média da variável IDH, no período entre 1990 a 2019, e utiliza a e-Health desde 1996. Assim pode-se concluir que os países que apresentaram as médias dos indicadores econômicos, sociais e de saúde mais altos, no corte temporal de 1990 a 2019, não necessariamente usam as práticas de e-Health há mais tempo. Além de que, o Egito foi o país, entre os que apresentaram as médias mais baixas na maioria das variáveis, que usa e-Health desde 2012.