Óleos essenciais no controle do fungo Sclerotinia sclerotiorum (LIB.) de Bary in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Siega, Thayllane de Campos lattes
Orientador(a): Mazaro, Sérgio Miguel lattes
Banca de defesa: Freddo, Álvaro Rodrigo, Busso, Cleverson, Mazaro, Sérgio Miguel, Danner, Moeses Andrigo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3069
Resumo: A Sclerotinia sclerotiorum é um fungo que causa a doença conhecida por podridão branca da haste ou mofo branco. Em função da capacidade de sobrevivência do fungo no solo através de estruturas especializadas denominadas escleródios e das condições ambientais favoráveis à sua germinação, é indispensável a utilização de medidas integradas considerando o controle quı́mico e manejo cultural em seu controle. O objetivo do trabalho foi verificar através do tratamento (efeito volátil e tratado) de escleródios com 17 diferentes óleos essenciais, sobre a germinação miceliogênica e carpogênica de S. sclerotiorum, bem como avaliar de maneira mais especializada os óleos de Melaleuca alternifolia, Eugenia uniflora e Casearia sylvestris frente à possı́veis alterações morfológicas ocorridas nas hifas através do uso de microscopia eletrônica de varredura (MEV), microscopia óptica (MO) e análise por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG/EM). A germinação miceliogênica foi feita em meio BDA e a incubação em câmara de crescimento do tipo BOD a 18 ◦ C e fotoperı́odo de 12 horas. Os óleos essenciais (15 µl) foram aplicados em papel filtro autoclavado (1 cm2 ), fixado na R, e os escleródios no centro da placa contendo BDA. Para tampa superior da placa de Petri R por 2 minutos, dispostos da o efeito tratado com 15 µl + 2 ml de água e 1 gota de Tween mesma forma que o tratamento volátil. As avaliações das germinações foram realizadas às 24, 48, 72 e 96 horas após o inı́cio da incubação. A germinação carpogênica foi induzida em R solo esterilizado acondicionado em Gerbox e a incubação em câmara de crescimento com temperatura de 18 C ± 2 C, fotoperı́odo de 12 horas e umidade do solo a 100% da capacidade de campo, utilizando dosagem de 30 µl de óleo essencial efeito volátil no papel filtro para R 15 escleródios e efeito tratado com 30 µl+ 2 ml de água e 1 gota de Tween 80 por 2 minutos para 60 escleródios. O delineamento experimental para os dois experimentos, foi o inteiramente casualizado com quatro repetições por tratamento. As análises cromatográficas foram realizadas pela Embrapa Floresta utilizando injeção automática. Foram feitas as imagens no microscópio eletrônico de varredura Hitachi TM 3000, operando em 15 kV, com ampliações de 200, 800 e 1000x. Em microscópio ótico Zeiss modelo Primo Star, acoplado a câmera Axiocam 105 color e ao Software Zen 2.0 lite (blue edition) foram realizadas as imagens das estruturas do fungo. A produção de enzimas extracelulares do fungo também foram realizadas, para amilase, protease, celulase e esterase. Conclui-se que os 17 óleos essenciais utilizados nesse estudo, apresentam potencial de controle do fungo S. sclerotiorum, e sugere-se que a ação fungicida desses óleos essenciais pode estar ligada aos seus componentes majoritários, causando um estı́mulo agressor nas estruturas do fungo, dessa forma as células romperam seu equilı́brio homeostático e sofrem um processo regressivo que pode levando a morte celular.