Descartes - o cortesão exilado: política e paixão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Souza, Alexandre de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-20032015-124418/
Resumo: O presente trabalho visa compreender as relações entre a revolução científica do século XVII, com a passagem do antropocentrismo renascentista à subjetividade moderna, e as questões políticas no pensamento de Descartes. A partir de uma concepção mecanicista da natureza, Descartes elabora uma espécie de mecânica geometrizada das paixões que conduz ao estabelecimento de sua moral provisória, que, à luz de sua compreensão da necessidade e da contingência, se revelará como uma moral definitiva. A Moral cartesiana e a política que com ela se orienta requerem a condição do exílio e do mascaramento de índole libertina no teatro do mundo, a fim de que o livre-pensar possa distanciar-se das controvérsias do tempo, elegendo-se as virtudes da prudência e da generosidade como norteadoras de uma política de ideias regida pelo livre arbítrio