Diretrizes para a determinação do comboio tipo del. uma via navegável.

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Ribeiro, Elcio Silva
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Barge convoy; Combio de embarcações; Hidrovias; Island navigation; Navegação interior; River transportation; Transporte fluvial; Waterway
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3135/tde-20122021-111010/

Como as dimensões da embarcação tipo ou do comboio tipo de uma hidrovia são o ponto determinante para a definição dos parâmetros básicos (calado; dimensões da câmara da eclusa; seção transversal dos canais, raios de curvatura; tirante de ar e tempo total de eclusagem) das obras de engenharia para a implantação de uma hidrovia, o trabalho procura apresentar uma metodologia que permita avaliar a competitividade do comboio tipo proposto para uma determinada hidrovia, considerando os modais e alternativas logísticas concorrentes em um nível estratégico de planejamento macro. A metodologia envolve a aplicação de um modelo matemático para a minimização do custo total de transporte a partir da consideração da embarcação sugerida e, no caso de comboios de empurra, da formação do comboio tipo (número de barcaças que irão compor o comboio). A partir das formações propostas, essa análise considera as alternativas logísticas e seus respectivos custos, de forma a indicar qual das formações propostas é a que melhor resultado apresenta, mantendo a competitividade da hidrovia no período de análise considerado. É dada uma rede orientada R=(N,A), em que N é o conjunto de nós e A é o conjunto de arcos, por meio da qual uma commodity agrícola deve ser escoada, a partir de centros produtores, com destino a portos de exportação, em um horizonte de tempo que contempla múltiplos períodos, isto é, múltiplos anos. O transporte nesta rede segue o princípio de escolha do caminho (arcos) de menor custo, até que suas capacidades se esgotem. Como, para a utilização da hidrovia, o embarcador precisa fazer um planejamento logístico próprio prévio, comprometendo-se não só com volume, mas também com cadências de embarque, o modelo introduz uma variável chamada de taxa de atratividade. Esta taxa procura traduzir a consistência da competitividade da hidrovia frente à logística de referência adotada. É feita uma análise da rede logística de escoamento da região norte do Brasil introduzindo a Hidrovia Tapajós - Teles Pires