Construção da cena cultural e musical do rock alternativo goiano
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Escola de Formação de Professores e Humanidade::Curso de História Brasil PUC Goiás Programa de Pós-Graduação STRICTO SENSU em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucgoias.edu.br:8080/handle/tede/3699 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo a análise da construção da cena cultural e musical do rock alternativo goiano. A partir da noção de campo, abstraída da obra de Pierre Bourdieu (2012), apresenta-se o rock desde suas raízes e o seu o seu surgimento nos Estados Unidos assim como seus principais agentes e músicos. Apresenta-se também o rock brasileiro dos anos 80, influenciado pelas grandes gravadoras (majors), seguido da contraposição do movimento punk, paralelamente ao movimento operário de São Paulo, como um movimento de periferia e de grupos esquecidos pela grande mídia musical. Através do lema do it yourself (faça você mesmo) os punks se contrapuseram a essa ideia de domínio das grandes gravadoras, provocando um conflito entre os dominantes, representado pelas majors, e os dominados, representados pelo movimento underground punk. Esse movimento reverbera em Goiás e a juventude goiana promove, através de festivais e fanzines, um rock local esquecido do chamado Eixo Rio-São Paulo e contra a tentativa de se criar uma identidade musical sertaneja para os goianos. Nesse processo, cria uma cena musical e cultural com identidade própria. O trabalho ouviu empresários, participantes de bandas em entrevistas e teve como aportes teóricos Napolitano (2005), Benevides (2010), (2013), Bourdieu (1996), (2007), (2012), Alexandre (2002), Dapieve (1996), O‟Hara (2005), Friedlander (2002), Dias(2000), Brandini (2004), Kossa (2005). |