Avaliação de diferentes pilares para implantes dentários com conexão interna do tipo Tri-channel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Batista, Julio Neto Souto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-13082019-134636/
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento biomecânico de pilares UCLA e Minipilar para implantes com conexão Tri-channel, no que diz respeito à perda de torque e desadaptação marginal. Foram confeccionadas 20 próteses fixas metalocerâmicas de três elementos suportadas por dois implantes, divididas em dois grupos. Grupo 1, UCLA e Grupo 2, Minipilar (n=10). A perda de torque foi avaliada antes e após ciclagem mecânica, já a desadaptação marginal foi avaliada tanto nas diversas fases de obtenção das próteses (pré-fundição, pós-fundição e pós-prensagem de cerâmica) quanto antes e após ciclagem (300.000 ciclos, 30 N). As comparações estatísticas de perda de torque foram realizadas pelo Modelo Linear de Efeitos Mistos com nível de significância p&le;0,05. Ambos os grupos apresentaram perda de torque após a ciclagem mecânica (p<0,05), entretanto os grupos não apresentaram diferenças percentuais significativas entre si (p=0,795). Para análise da desadaptação marginal comparando os dois grupos antes e após ciclagem, também se utilizou o Modelo Linear de Efeitos Mistos. No grupo 1, antes da ciclagem, encontrou-se valores de desadaptação marginal média no implante pilar correspondente ao pré-molar de 20,4 ± 6,91 &mu;m e para o molar de 20,4 ± 3,44 &mu;m; já para o grupo 2, no pré-molar, o valor foi de 9,29 ± 1,2 &mu;m e no molar 8,98 ± 1,42 &mu;m. Após a ciclagem mecânica, no grupo 1, o pré-molar apresentou valor de desadaptação de 13,99 ± 8,74 &mu;m e o molar de 10,64 ± 0,70 &mu;m. Já no grupo 2, após a ciclagem, os valores de desadaptação foram de 12,47 ± 1,97 &mu;m para o pré-molar e 12,61 ± 1,99 &mu;m para o molar. Antes da ciclagem os grupos apresentaram entre si diferença significativa na desadaptação (p<0,05), entretanto após a ciclagem tal diferença não foi observada (0,894). Os elementos do grupo 1 apresentaram diferença significativa na desadaptação antes x após ciclagem (p<0,05), já os do grupo 2, não (p=0,210); para as análises estatísticas de desadaptação marginal nas diferentes fases de obtenção das próteses foi utilizado o Modelo Linear Generalizado com nível de significância de p&le;0,05. Para o grupo 1 foram encontradas diferenças significativas entre as etapas de pré x pós-fundição (p=0,007) e de pré-fundição x pós-prensagem de cerâmica (p=0,002). Já no grupo 2, na interface prótese-minipilar, foram encontradas diferenças significativas entre as fases de pré x pós-fundição (p=0,001), pré-fundição x pós-prensagem de cerâmica (p=0,003) e pós-fundição x pós-prensagem de cerâmica (p=0,022). Durante os ensaios houveram fraturas da cerâmica de 4 próteses, duas de cada grupo. Essas foram excluídas das análises estatísticas. Conclui-se que: ambos os grupos apresentaram perda de torque após o ensaio de ciclagem, sem diferença significativa entre ambos. Ainda, não houve diferença significativa na desadaptação marginal após a ciclagem mecânica; entretanto, no grupo UCLA houve acomodação na interface implante-UCLA, já o Minipilar não apresentou alterações na interface com o implante após o ensaio. Houveram diferenças significativas na desadaptação entre as fases de obtenção das próteses em ambos os grupos