Direito ao esquecimento e a memória dos suportes técnicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Felicio, Mauricio Barbosa da Cruz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27154/tde-26112015-125202/
Resumo: Este trabalho debate o direito ao esquecimento em uma sociedade amplamente mediada por tecnologias digitais. Entre os principais quesitos, será possível verificar que a aceleração das comunicações está baseada no imperativo de velocidade que se fortaleceu ainda mais com a cibernética, sendo a viga-mestra da cibercultura. Tal aceleração conduzirá o estudo para a avaliação dos discursos identitários, bem como sobre a privacidade, sua invasão e evasão, além do assédio violento e sutil da velocidade para que os indivíduos explicitem seus gostos e características que serão usados como artefatos de memória digital, construindo bancos de dados interconectados que conforto e praticidade, mas por outro lado também podem ser convertidos em tecnologias de vigilância e controle. Neste sentido, a inversão do custo das memórias e do custo do esquecimento pautará o debate que pretende explicitar algumas barreiras contemporâneas para que o esquecimento continue a desempenhar seu papel social, além da dificuldade de compreender o poder dos filtros algorítmicos quando se está submerso na cibercultura pantópica.