Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Mundim, Fabrício Mariano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58131/tde-09062011-101400/
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Resumo: |
A doença cárie pode ser tratada com tratamento preventivo e ou tratamento restaurador. Para o tratamento preventivo, pode-se lançar mão da utilização do flúor, sendo sua utilização bastante difundida na Odontologia como eficaz método de promoção de saúde bucal. Já para o tratamento restaurador, utilizam-se materiais restauradores, sendo os compósitos odontológicos umas das principais escolhas entre os materiais restauradores estéticos usados na Odontologia. O objetivo deste estudo foi avaliar a ação de soluções fluoretadas na estabilidade de cor, rugosidade de superfície e análise qualitativa por microscopia eletrônica por varredura de compósitos odontológicos. Após confecção e polimento, os corpos de prova foram imersos em água destilada (controle), flúor fosfato acidulado (1,23%), gel fluoretado neutro (2%) e solução de flúor para bochechos diário (0,05%) por períodos de simulação correspondentes a 1 a 5 anos de uso clínico da solução fluoretada. Foram realizadas leituras de cor (ΔE), rugosidade de superfície (Ra) e microscopia eletrônica de varredura previamente e posteriormente a cada ano de ciclagem com as soluções fluoretadas estudadas. Após análise estatística (3-way ANOVA com medidas repetidas Bonferroni nível de significância em p<0.05), observou-se que todos os compósitos estudados apresentaram discreta alteração de cor, dentro do limite clinicamente aceitável (ΔE<3,3), sendo crescente de acordo com os anos de simulação clínica de 1 até 5 anos. Quanto à rugosidade, observou-se um padrão de comportamento não homogêneo, sendo, após 5 anos de simulação de uso clínico das soluções fluoretadas, menor que a rugosidade de superfície necessária para causar um aumento da retenção de biofilme dentário (Ra>0,2 μm) para todos os compósitos analisados. A análise das fotomicrografias demonstrou o aparecimento de pequenas depressões na superfície das amostras e penetração de água (solvente) no interior dos compósitos diretos. Conclui-se que a alteração de cor dos compósitos foi clinicamente aceitável e a alteração de rugosidade de superfície não é clinicamente significante após imersão em todas as soluções fluoretadas e tempos estudados. |