Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Binevicius, Leticia |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-06122022-180650/
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo verificar o que tem sido investigado sobre moralidade adulta no Brasil sob a perspectiva da epistemologia genética; para isso, o método utilizado foi a revisão integrativa da literatura. A pesquisa foi realizada nas bases SciELO, LILACS e PePSIC, no período de 10 anos (de 2012 a 2022), combinando o descritor desenvolvimento moral com os descritores adulto, professor, profissional e trabalhador. Três estudos foram incluídos na pesquisa, e os principais resultados encontrados na revisão apontaram para: (1) a escassez de estudos sobre moralidade adulta sob a perspectiva de Piaget, (2) o fato dos dois estudos conduzidos por pesquisadores da área da psicologia tocarem na questão das relações entre juízo e ação moral para abordar o tema da moralidade adulta, (3) o estudo na área de educação apresentou interesse sobre a moralidade adulta visando o impacto que essa pode ter na educação moral das crianças, e não propriamente na investigação de uma moralidade própria desse grupo, e (4) todos os artigos incluídos tratam do funcionamento da moral em diferentes contextos, e não do seu aspecto estrutural. A partir da pesquisa, foi possível concluir que não parece haver interesse da maior parte dos autores brasileiros em pesquisar esse tema sob essa perspectiva teórica, para além da obra O Juízo Moral na Criança, e os motivos para isso, de acordo com os resultados, parecem residir na lacuna (apontada pelo próprio autor) existente nesta obra, referente a abordagem apenas do juízo e não das relações entre este e a ação/conduta moral; além disso, outras teorias, posteriores à epistemologia genética, trataram dessa temática, apresentando uma compreensão dos indivíduos adultos diante de fenômenos moralmente relevantes, o que não ocorreu nem era pretendido pela teoria piagetiana. Apesar disso, é nítida a constatação de que Piaget deixou o caminho aberto em sua teoria para a continuidade das pesquisas a partir da autonomia moral da criança, articulando-a ao funcionamento do sistema cognitivo, às relações sociais e aos aspectos afetivos (valores), o que permitiria verificar as particularidades da moralidade na idade adulta. É o que este trabalho sugere como continuidade de investigação do tema |
