Estudos morfológicos e fisiológicos da rebrota de cultivares não dormentes de alfafa (CUF - 101 e Crioula) a partir do manejo de área foliar de perfilhos basilares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1990
Autor(a) principal: Monteiro, Alda Lucia Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191218-171601/
Resumo: O presente trabalho, através de diferentes frequências de corte e graus de desfolhação, visou a obtenção de informações sobre produção de perfilhos basais e aéreos, da alfafa (Medicago sativa L.), Crioula e CUF – 101, além de estudar a ontogenia do perfilhamento. O experimento foi conduzido em Piracicaba. São Paulo, no período de abril de 1988 a março de 1989. A semeadura realizada em 54 vasos usando-se solo pertencente à série "Luiz de Queiroz" (Terra Roxa Estruturada). Esses vasos foram mantidos ao ar livre. Sobre cada vaso efetuaram-se em três frequências, três graus de desfolhação (I. II e III) sendo o grau I, o corte a 7 cm de altura, com preservação da área foliar remanescente nos perfilhos basais; II - idem ao anterior, porém com retirada da área foliar remanescente; III - corte rente ao solo. O delineamento experimental foi dividido em duas partes. Com finalidade de comparação entre as frequências realizou-se um fatorial inteiramente casualizado. Para verificar a produção através do tempo utiIizou-se parcela subdividida no tempo para cada frequência onde as parcelas eram representadas pelos tratamentos (C. V., graus de desfolhação) e as subparcelas pelos cortes. A determinação do número de perfilhos aéreos e basais foi feito através de contagem e marcação com anéis coloridos dos perfilhos que emergiram semanalmente; o peso foi determinado no momento dos cortes durante o período experimental. Observou-se que a frequência de corte 28 dias foi a melhor para as duas cultivares estudadas quando se considerou a produção de matéria seca por vaso. O grau de desfolhação (I) que corresponde ao corte a 7 cm acima da base da planta se mostrou superior para os dois cultivares embora o número de perfilhos seja semelhante para a cultivar Crioula quando submetida aos graus de desfolhação I e II. A superioridade deste grau de desfolhação (I) deve ter sido provocada pela presença de área foliar remanescente dos perfilhos basais. A cultivar CUF 101 apresentou-se mais sensível ao manejo estudado do que a cultivar Crioula. A temperatura e a luminosidade do verão determinaram as diferenças entre os tratamentos e houve grande impulso produtivo para todos os tratamentos neste período. A cultivar Crioula apresentou-se com maior sensibilidade ao atraso no momento do corte, como aconteceu com o corte aos 48 dias. Os perfilhos nasceram na sua quase totalidade nos primeiros 14 dias após o corte, concentrando seu nascimento na primeira semana após o corte, par a todos os tratamentos. Foi observado que os perfilhos, são em mais de 80%, provenientes da base do caule ou de até 8 cm acima desta.