Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Jéssica Urtado da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47135/tde-25072017-172834/
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Resumo: |
Diversos estudos têm demonstrado a participação da ocitocina em promover a interação social presente no comportamento materno, sexual e interpessoal, bem como em processos de memória e aprendizagem. Recentemente, a influência da ocitocina sobre a modulação da percepção da dor também tem sido discutida. Estudos histológicos mostraram a presença de receptores de ocitocina em diferentes áreas cerebrais, como a substância cinzenta periaquedutal, envolvida no controle descendente da dor e o hipocampo, envolvido nos mecanismos de memória e aprendizagem aversiva. Este trabalho teve como objetivo investigar os efeitos centrais da ocitocina intranasal sobre a percepção somatossensorial e a memória da dor em humanos. O estudo foi realizado com 31 voluntários do sexo masculino, possuindo idades entre 18 e 45 anos. Para avaliar a influência da ocitocina sobre a percepção e a memória da dor, grupos placebo (solução salina) e experimental (ocitocina intranasal 24 UI ou 40 UI) foram submetidos a Testes de Quantificação Sensorial- QST, que envolveram a aplicação de estímulos térmicos (frio e calor) e mecânicos, a fim de identificar os limiares de detecção e de dor. A memória da dor percebida foi acessada pela Escala Visual Analógica, apresentada após a administração de ocitocina. Os resultados encontrados foram significativos para o efeito da ocitocina sobre o limiar de detecção mecânico (p<0,05), para o grupo ocitocina 40 UI. Ainda, foi possível observar uma tendência à atenuação da memória, frente ao estímulo doloroso frio (p= 0.09). Os demais testes realizados não apresentaram resultados significativos. Estes dados sugerem que a ocitocina, que também é liberada pelo toque não-nocivo, pode aumentar a percepção do toque cutâneo, favorecendo o estabelecimento de vínculos sociais, que são fortemente modulados pela ocitocina. Entretanto, não influencia na detecção de estímulos térmicos inócuos ou na detecção de dor mecânica e térmica, bem como na memória da dor ao calor e ao frio, apesar da clara tendência a uma possível modulação da memória da dor ao frio, o que sugere que os efeitos centrais da ocitocina podem influenciar seletivamente a memória da dor, dependendo da relevância psicobiológica do estímulo |