Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Sheila Tavares |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-29112010-091752/
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Resumo: |
O objetivo desta pesquisa foi avaliar o comportamento térmico de diferentes linhagens de frangos de corte submetidas a estresse e conforto durante o ciclo de produção. Para isso, realizou-se um experimento em câmara climática, durante as seis semanas do ciclo de criação, em que os animais foram submetidos a duas condições ambientais: conforto e estresse. Foram adotados quatro tratamentos, sendo assim definidos: tratamento C60 (condição de conforto), com 60 minutos de exposição; tratamento E30, tratamento E60 e tratamento E90 (condição de estresse), com 30, 60 e 90 minutos de exposição, respectivamente. O delineamento experimental adotado foi o de quadrados latinos 4 x 4, sendo caracterizados por quatro lotes de aves, expostas aos quatro tratamentos, nos quatro primeiros dias de cada semana. As aves, das linhagens Avian e Cobb, foram divididas em lotes de 48 aves por semana, totalizando 96 animais, e totalizando 586 aves, de ambos os sexos, durante todo o período experimental. As variáveis climáticas adotadas para as condições de conforto e estresse diferiram ao longo das semanas, uma vez que as necessidades térmicas de frangos de corte diferem com o decorrer do ciclo produtivo. No primeiro capítulo, as variáveis fisiológicas, frequência respiratória e temperatura cloacal foram estudadas, estipulando-se, dessa maneira, faixas para as condições de conforto e estresse. Com base nessas variáveis, estudou-se a tolerância das linhagens ao estresse térmico, e observou-se que a linhagem Cobb é mais tolerante ao estresse térmico. No segundo capítulo, estudou-se a influência de tempo de exposição sobre a temperatura superficial das seguintes regiões corporais: asa, cabeça, pata, dorso e crista. O tempo de exposição não influenciou, em nenhuma das semanas, a temperatura superficial das aves, havendo diferenças significativas apenas entre a condição de conforto e estresse. Baseando-se nessas informações, e nessas regiões corporais, determinaram-se modelos de regressão linear múltipla para cada uma das semanas do ciclo de criação, para ambas as linhagens, sendo denominadas por TSM Nascimento. A escolha dos modelos foi realizada pelo método da máxima verossimilhança, pelo critério de Akaike (AIC) e pelo teste qui-quadrado para verificar o número de regiões corporais incluídas em cada um dos distintos modelos. No terceiro capítulo, efetuou-se o balanço de calor sensível e latente das aves, baseado nos modelos de temperatura superficial TSM Nascimento, na temperatura do núcleo corporal (adotada na pesquisa como a temperatura cloacal) e nas variáveis ambientais coletadas durante a pesquisa, para ambas as linhagens. Observou-se que, em condição de conforto, a partir da terceira semana, as trocas sensíveis correspondem a até 80% do total das trocas de calor. Em estresse térmico, as trocas latentes correspondem a até 84% do total. Verificou-se que as aves são mais susceptíveis ao estresse térmico na terceira semana do ciclo produtivo. |