Avaliação 'in vitro' do efeito da profilaxia com jato de bicarbonato de sódio sobre o esmalte hígido e com lesão de cárie artificial e posterior remineralização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Fraga, Ana Carolina de Alencar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-17032006-104056/
Resumo: 0 objetivo deste estudo foi analisar in vitro o efeito da profilaxia com jato de bicarbonato de sódio sobre o esmalte bovino higido e com lesão de cárie artificial e posterior remineralização em saliva artificial, por meio da mensuração da microdureza superficial e da aferição do desgaste. Foram utilizados 60 espécimes de esmalte bovino (4,0mm x 4,0mm) divididos em quatro grupos: I - 15 blocos de esmalte bovino higido tratados com jato de bicarbonato de sódio e imersos em saliva artificial por quatro horas; II - 15 blocos de esmalte bovino higido tratados com jato de bicarbonato de sódio e imersos em saliva artificial por 28 dias; III - 15 blocos de esmalte bovino com lesão de cárie artificial tratados com jato de bicarbonato de sódio e imersos em saliva artificial por quatro horas e IV - 15 blocos de esmalte bovino com lesao de cárie artificial tratados com jato de bicarbonato de sódio e imersos em saliva artificial por 28 dias. A determinação da microdureza superficial e a quantificação do desgaste foram realizadas, respectivamente, com um microdurometro e um rugosimetro. Os resultados mostraram que a microdureza superficial do grupo I alterou de 299,60KHN para 294,40 KHN após a profilaxia e para 292,73KHN após a saliva artificial; do grupo II, de 301,33KHN para 301,93KHN após a profilaxia e para 302,73KHN após a saliva artificial; do grupo III, de 194,26KHN para 274,06KHN após a profilaxia e para 266,13KHN após a saliva artificial e do grupo IV, de 192,66KHN para 270,86KHN após a profilaxia e para 303,66KHN após a saliva artificial. 0 desgaste após a imersao em saliva artificial modificou no grupo I de 0,323pm para 0,290pm; no grupo II, de 0,315pm para 0,257pm; no grupo III, de 0,725pm para 0,605pm e no grupo IV, de 0,714pm para 0,604pm. De acordo com a metodologia empregada pode-se concluir, com relação ao efeito da profilaxia com jato de bicarbonato de sódio sobre o esmalte bovino, que: (1) a microdureza superficial do esmalte com lesão de cárie artificial e alterada significativamente, sendo que o mesmo não acontece com esmalte higido e (2) ha um desgaste significativamente maior do esmalte com lesão de cárie artificial em comparação com o esmalte higido. E, com relação a ação remineralizadora da saliva artificial apos a profilaxia com jato de bicarbonato de sódio, concluiu-se que: (1) em quatro horas, a saliva artificial nao altera significativamente a microdureza superficial do esmalte bovino higido e do esmalte bovino com lesao de cárie artificial, porém altera significativamente o desgaste do esmalte bovino com lesão de cárie artificial e (2) em 28 dias, a saliva artificial altera significativamente a microdureza superficial e o desgaste do esmalte bovino com lesão de cárie artificial, porém altera apenas o desgaste do esmalte bovino higido.