Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Marta, Sara Nader |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-21032005-093743/
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi avaliar, in situ", o potencial de remineralização do dentifrício fluoretado ou não, isoladamente ou associado à profilaxia profissional com jato de bicarbonato de sódio, em esmalte de dentes bovinos com lesão superficial artificial de cárie. Foram selecionados 10 voluntários jovens, não fumantes, que não estavam usando medicamentos e sem lesões de cárie ativa. Esses utilizaram dispositivos intrabucais palatinos contendo 2 blocos de esmalte bovino (4 x 4 x 2 mm), desmineralizados artificialmente com solução de ácido láctico 0,05M pH 5,0, 50% saturado com esmalte dental bovino (EDB), colocados no mesmo nível da resina do dispositivo, durante 4 períodos cruzados de 10 dias, com intervalo de descanso de 7 dias entre eles. Os voluntários realizaram higiene bucal (4 vezes/dia após as refeições) com o dentifrício indicado para o período e, nos intervalos de descanso, só com dentifrício não fluoretado, com a recomendação de não escovar os fragmentos de esmalte. Foram utilizados 80 blocos de esmalte, nos quais realizaram-se as medições de microdureza superficial, com penetrador Knoop e carga de 50 g por 7 s, em 3 momentos: esmalte hígido (EH), desmineralizado (ED) e tratado (ET), para o cálculo do percentual de recuperação da dureza inicial (% rem). Foram estabelecidos 4 grupos de estudo: Grupo 1 - controle - escovação com creme dental sem flúor (Ds/F); Grupo 2 - escovação com dentifrício fluoretado 1500 ppm de flúor MFP (DF); Grupo 3 - antes da instalação do dispositivo realizou-se uma profilaxia com jato de bicarbonato de sódio; em seguida, os voluntários foram orientados a proceder a escovação com dentifrício sem flúor (PDs/F); Grupo 4 - profilaxia e uso de dentifrício fluoretado (PDF). A análise estatística foi realizada com auxílio do software" Sigma Stat. Através do teste t" de Student pareado, comparou-se a microdureza inicial e final de cada grupo isoladamente, que mostrou diferença estatisticamente significativa (p<0,0001), para todos os grupos. A análise de variância (Kruskal-Wallis, p=2,03x10-7) e o teste Student-Newman-Keuls (p<0,05) , realizados para a comparação entre as % rem dos 4 grupos, indicaram diferenças entre todos eles, com exceção de G2 (DF) e G4(PDF). A partir destes resultados verificou-se que a remineralização ocorreu em todos os grupos isoladamente e foi potencializada nos grupos em que o flúor (do dentifrício) estava presente, com as médias das % rem de 34,28 %; 33,71%; 26,80% e 15,49% para os grupos G2, G4, G3 e G1, respectivamente. A associação da profilaxia profissional não alterou o desempenho da remineralização para os grupos que utilizaram o dentifrício fluoretado (% rem G4 = % rem G2). Porém, na ausência do flúor, o efeito da remoção total da placa bacteriana foi significativo em favor do processo de remineralização (% rem G3 > % rem G1). |