Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Rocco, Renata Dias Ferraretto Moura |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/93/93131/tde-29112018-101540/
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Resumo: |
Artista italiano imigrado para o Brasil em 1946, Danilo Di Prete está sempre presente em estudos sobre as primeiras edições da Bienal de São Paulo, sobretudo a primeira e a oitava, quando conquistou o disputado prêmio de pintura nacional. Essas menções recuperam e endossam as polêmicas da época: questionam a qualidade de sua produção artística; sua filiação a tendências que não representavam o mais atual do país; seu papel na criação da Bienal de São Paulo, a amizade com Francisco Matarazzo Sobrinho e o quanto a colaboração entre eles o beneficiou diretamente. Neste trabalho propomos não apenas o enfrentamento dessas questões, obrigatórias ao abordar o artista, mas também uma discussão mais abrangente de sua figura, que abarque a formação artística em uma Itália sob o Regime Fascista, a atuação num aquecido meio publicitário nos seus anos iniciais em São Paulo e o empenho para deixar seu nome marcado como o criador da bienal. A partir da exploração desses aspectos, procuramos esclarecer a relação artística e de agente cultural de Di Prete coma Bienal de São Paulo. Assim, trata-se de uma investigação em torno da carreira de um artista no contexto de exposições do tipo bienal, e de que forma ocorre a legitimação de um nome e do conjunto de uma obra nelas. |