Controle microbiano de Cornitermes cumulans (Kollar, 1832) (isoptera - termitidae) utilizando Beauveria bassiana (bals.) Vuill e Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1991
Autor(a) principal: Fernandes, Paulo Marçal
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20191220-131246/
Resumo: Controle microbiano de Cornitermes cumulans (Kollar, 1832) (Isoptera - Termitidae) utilizando Beauveria bassiana (Bals.) Vuill e Metarhizium anisopliae(Metsch.) Sorok Estudou-se em laboratório e campo a potencialidade dos fungos Beauveria bassiana (Bals.) Vuill e Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok. como alternativa biológica no controle de colônias de Cornitermes cumulans (Kollar.1832), importante praga das pastagens no Brasil. Em bioensaios de laboratório selecionaram-se isolados de B. bassiana e M. anisopliae com alta virulência a C. cumulans os quais foram, posteriormente, comparados em testes de campo, obtendo-se dois isolados (1 de B. bassiana e 1 de M. anisopliae) que provocaram 100% de mortalidade e elevado índice de conidiação sobre os cadáveres. Foram feitos outros testes no campo para estudo de doses, formulações, métodos e épocas de aplicação e sobrevivência dos fungos no interior dos cupinzeiros de C. cumulans. A dose de dois gramas de conídios puros, aplicada com uma polvilhadeira manual, provocou mais de 90% de mortalidade das colônias pelas 2 espécies de fungos. A espécie B. bassiana foi mais eficiente no inverno e M. anisopliae no verão. Conídios de M. anisopliae se mantiveram viáveis e virulentos a C. cumulans, no mínimo, por 90 dias no interior dos cupinzeiros, enquanto B. bassiana perdeu a viabilidade em menos de 45 dias. Comprovou-se também, em bioensaios de laboratório e teste de campo, a patogenicidade e eficiência desses fungos no controle das seguintes espécies de cupins: Cornitermes snyderi Emerson, Syntermes sp., Cryptotermes sp., Coptotermes havilandi Holmgren, Heterotermes sp. e Nasutitermes sp. Na comparação de custos de controle entre B. bassiana, M. anisoppliae e três inseticidas químicos, ficou evidente que os fungos são mais econômicos que os inseticidas químicos para o controle de C. cumulans.