Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Neves, Pedro Manuel Oliveira Janeiro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20200111-140131/
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Resumo: |
Esta pesquisa foi realizada com o objetivo de estudar o controle associado de Cornitermes cumulans (Kollar, 1832) (Isoptera: Termitidae) com os fungos entomopatogênicos Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok. e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. e o inseticida imidacloprid. Na seleção de isolados, de 50 isolados de B. bassiana e M. anisopliae que foram aplicados sobre Cornitermes cumulans , foram selecionados os 5 melhores. Na seleção entre estes a maior média de mortalidade confirmada (63,7%) e total (94,6%), ao nono dia, foi do isolado 1037 M. anisopliae, seguido do 447 B. bassiana, com uma mortalidade confirmada média de 50,5% e total de 93,5%. Com relação à produção de conidios, somente um isolado foi significativamente menos produtivo. Assim, os isolados 1037 e 447 foram escolhidos para os testes posteriores. Em seguida estudou-se o ciclo de M. anisopliae e B. bassiana sobre C. cumulans, o mecanismo de limpeza superficial dos cupins e a inibição deste comportamento pela ação de um estressor. Tanto para M. anisopliae como para B. bassiana a adesão dos conídios iniciou-se entre 0 e 6 horas, a germinação entre 6 e 12 horas, a penetração entre 12 e 24 horas, a colonização a partir das 24 horas e a extrusão a partir das 72 horas. A única diferença observada foi o início da conidiogênese, que ocorreu a partir das 96 horas para M. anisopliae e das 72 horas após a aplicação, para B. bassiana. Os operários têm um eficiente mecanismo de limpeza superficial retirando, nas primeiras horas após a aplicação, praticamente todos os conídios da superfície dos soldados e de outros operários. O inseticida imidacloprid, quando utilizado em concentrações subletais, inibiu este comportamento, possibilitando que um maior número de conídios germine e penetre o tegumento dos insetos. Testes de campo, realizados em ninhos grandes, indicaram que, no controle associado utilizando M. anisopliae, foi possível diminuir, pela ação sinérgica, a concentração de conídios em até 4 vezes ( 500 mg) e a de inseticida imidacloprid em até 157 vezes (1,9 mg) em relação às concentrações usualmente recomendadas. Estas concentrações possibilitaram níveis de controle de 100% das colônias grandes com benefícios econômicos e ecológicos. |