Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Berti, Gabriela Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23132/tde-27112017-121255/
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Resumo: |
Objetivos: Avaliar a efetividade entre diferentes intervalos de retorno na incidência de cárie em pré-escolares que apresentaram risco baixo de cárie dentária, e também, avaliar o nível de ansiedade e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) das crianças de acordo com cada intervalo empregado. Métodos: A amostra foi composta por 224 crianças de escolas públicas, com idade entre 3 a 5 anos, de ambos os sexos, com baixo risco de cárie. As crianças foram alocadas aleatoriamente em dois grupos de estudo, de acordo com dois intervalos de retorno, sendo: Grupo 1 (G1) - exame clínico bucal + escovação dental profissional + orientação de higiene bucal e dieta no intervalo de retorno de 12 meses e Grupo 2 (G2) - exame clínico bucal + escovação dental profissional + orientação de higiene bucal e dieta no retorno de 18 meses. O exame clínico bucal foi realizado por um examinador previamente calibrado e cego aos grupos de estudo e aos desfechos secundários. O exame clínico bucal incluiu o índice de sangramento gengival de Löe, índice de biofilme dentário de Greene e Vermillion simplificado, detecção de lesões de cárie e da sua atividade de acordo com o ICDAS (International Caries Detection and Asessment System). O nível de ansiedade e a QVRSB foram avaliados pela Escala de Imagem Facial e pelo B-ECOHIS, respectivamente, por um dentista externo. O dentista externo também realizou as orientações sobre higiene bucal e dieta, e a avaliação das condições socioeconômicas. Os testes qui-quadrado e o de Mann-Whitney foram utilizados para avaliar a diferença na proporção de crianças e na média de dentes com novas lesões de cárie entre G1 e G2, respectivamente. Análises de Regressão de Poisson com variância robusta foram realizadas para avaliar o desfecho primário de incidência de cárie dentária considerando dois pontos de corte durante os retornos: 1) incidência de lesões de cárie não cavitadas ativas; 2) incidência de lesões cavitadas em dentina. Resultados: Foi observado uma diferença estatisticamente significativa unicamente para a incidência de lesões iniciais de cárie ativas entre os grupos (p=0,012). Na consulta de retorno crianças que pertenciam ao G2 tiveram maior risco de desenvolver lesões iniciais ativas em comparação ao G1 (RR= 2,37; p=0,047) e também aquelas com um maior índice de placa bacteriana (RR=3,14; p<0,001). Crianças que moram em família não nuclear (RR=2,56; p=0,007), com mais de um irmão (RR=2,53; p=0,037), e que utilizavam dentifrício sem flúor ou em baixa concentração no baseline (RR=3,91; p=0,012), tiveram maior risco de desenvolver lesões de cárie iniciais ativas. Crianças com maior número de dentes com lesões iniciais ativas nos retornos tiveram maior risco de desenvolver lesões de cárie cavitadas em dentina (RR=1,62; p=0,001). Conclusões: O intervalo de retorno de 12 meses é mais efetivo na incidência de cárie não cavitada ativa em pré-escolares de baixo risco de cárie, sendo que estas lesões são um fator preditivo para a progressão de lesões de cárie cavitadas em dentina. Porém não há diferenças na escolha do intervalo de retorno para lesões cavitadas em dentina, níveis de ansiedade e QVRSB. |