Cooperativas agrícolas no nordeste brasileiro e mudança social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1976
Autor(a) principal: Rios, Gilvando Sá Leitão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-153134/
Resumo: Neste estudo do cooperativismo rural nordestino, sob o ângulo sociológico, procurou-se relacionar a estrutura social na qual ele se insere com os tipos predominantes de serviços econômicos prestados e com os principais beneficiários desses serviços, em termos de estratos sociais. O problema de pesquisa foi sintetizado através das seguintes proposições: a) o cooperativismo rural nordestino em áreas não-monocultoras, apesar de um certo tempo de implantação e de uma assistência governamental crescente, não se impõe como estrutura econômica ou como grupo de pressão; b) a principal atividade econômica destas cooperativas é o repasse de recursos bancários, a atividade menos comum é a de comercialização da produção de seus associados; c) este conjunto de cooperativas se situa em um contexto social caracterizado por uma estratificação social extremamente heterogênea que reflete uma estrutura de classes; d) dita estrutura de classes encontra sua demarcação econômica através da propriedade dos bens de produção, sobretudo a terra, e da coordenação do processo de comercialização.