Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Magnolia Moreira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-05112018-151715/
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Resumo: |
Introdução: Estudos prévios analisaram a associação entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) associados ao diagnóstico de demência vascular (DV) provável ou possível. No entanto, não foram encontrados estudos que analisassem a associação entre FRCV e a ocorrência de DV definitiva. Dessa maneira, ainda permanece obscura a associação entre os FRCV e a ocorrência de DV definitiva, ou seja, aquela diagnosticada por meio do exame neuropatológico, no qual se apresenta como padrão ouro. Objetivo: Avaliar a associação entre os FRCV e a ocorrência de DV definitiva, pura e mista. Método: Por meio de um estudo transversal foram analisados 707 casos pertencentes à casuística do Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento (BEHGEEC) da FMUSP, que respeitaram os critérios de inclusão. A existência de fatores de risco cardiovascular em vida (Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Dislipidemia, Tabagismo, Etilismo, Obesidade e Sedentarismo), reportada por um informante com convivido minimamente semanal durante a autópsia, foi associada ao diagnóstico neuropatológico de demência vascular emitido por um neuropatologista. Modelos de regressão logística (sem e com ajuste para sexo, idade e raça) foram construídos para testar a associação entre os FRCV e o diagnóstico de DV, DV pura e DV mista. Foi testada a capacidade preditiva dos fatores que se mostraram preditores de DV por meio da Curva ROC. Resultados: O sedentarismo foi um preditor independente de DV (OR 1,943; IC95% 1,198 3,151; p= 0,007) e DV pura (OR 3,148; IC95% 1,428 6,941;p= 0,004). A HAS foi um preditor independente de DV mista (OR 2,240; IC95% 1,216 4,126; p= 0.01). O sedentarismo não apresentou boa capacidade preditiva para a DV e DV Pura (AUC = 0,380 e 0,337, respectivamente), assim como a HAS para a DV Mista (AUC = 0,459). Conclusões: Dentre os FRCV o sedentarismo e a HAS foram os que se associaram a um aumento no risco de DV. |